Vigilância Ambiental recolhe mais um macaco morto: há 10 animais em análise
A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica recolheu nessa mais um macaco encontrado morto na Vila Militar, no Bingen. O animal foi encontrado por militares, que chegaram a relatar suspeitas de que o macaco tenha sido atropelado. Sem essa confirmação, o animal foi levado para análise no Instituto Veterinário Jorge Vaitsman, no Rio. O laudo que indicará se o primata tinha ou não febre amarela será divulgado pelo Governo do Estado.
Até o momento, a coordenadoria recolheu 41 macacos mortos no município. A maioria – 30 – não tinha febre amarela. Há 10 ainda em análise e apenas um apresentou resultado positivo para a doença. De acordo com o relações públicas do 32° Batalhão de Infantaria Leve (32°BIL), tenente Pinheiro, um militar informou que o animal se assustou com tentativas de fotos e acabou sendo atropelado. Mesmo assim, como medida preventiva, ele foi recolhido pela coordenadoria. “A princípio foi uma fatalidade, mas só saberemos se ele estava ou não com febre amarela após os exames. De qualquer forma, fizemos o que manda o protocolo e acionamos o órgão responsável”, informou.
Em Petrópolis, 198 mil doses de vacina contra febre amarela foram aplicadas. O município mantém a vacina disponível em 15 unidades de saúde com rotina de vacinação. Foram recebidas, neste ano, mais 60 mil doses.A Vigilância reafirma que o macaco não transmite a febre amarela diretamente para humanos e que o animal é importante sentinela, apontando a presença do vírus em determinada região.
A Vigilância destaca que, no caso de encontrar um macaco morto ou doente, a população não deve mexer no animal. A orientação é para que a pessoa tente preservar ou proteger o local onde ele foi encontrado para não comprometer a análise do material, e acione a Vigilância Ambiental pelo telefone (24) 2231-0841.