• Solenidades marcam o aniversário de 175 anos de Petrópolis

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  • 16/03/2018 15:30

    Homenagens ao major Júlio Frederico Koeler, que projetou o município, e ao imperador D. Pedro II, que sonhou em transformar a Fazenda do Córrego Seco na cidade que Petrópolis se tornou, marcaram o aniversário de 175 anos de Petrópolis, na manhã desta sexta-feira (16.03). Este ano, em função das chuvas, a prefeitura cancelou o bolo de aniversário e as comemorações do mês de março, como a Maratona Cultural e a Festa do Chocolate. Durante a solenidade, o prefeito Bernardo Rossi pediu um minuto de silêncio em respeito às vítimas dos últimos temporais.

    O aniversário de Petrópolis começou com uma missa celebrada pelo bispo diocesano da cidade, Dom Gregório Paixão, na Catedral São Pedro de Alcântara. O coral Dó Ré Mi participou da celebração especial e as crianças emocionaram a todos, com igreja cheia. Na Praça Princesa Isabel, logo em frente, onde estão os restos mortais de Koeler e uma estátua em sua homenagem, a banda do 32° Batalhão de Infantaria Leve tocou o hino da cidade e as autoridades homenagearam o responsável por fazer de Petrópolis a primeira cidade planejada do país.

     “Hoje, prestamos as merecidas homenagens a Koeler, que enxergou o seu presente, a época em que vivia, mas vislumbrou e planejou o nosso futuro, onde estamos hoje. E, diante deste monumento, também nos comprometemos a seguir os mesmos passados que ele”, destacou o prefeito durante o discurso.

    D. Pedro II foi o último a receber as homenagens, na praça que leva o seu nome. Lá, Dom Gregório Paixão, falou sobre as qualidades do imperador e como a trajetória dele nos ensina até hoje. “Foi um homem extremamente prudente quanto ás suas atitudes. Ele demonstrou através de cartas, de discursos, e atitudes pessoais que ele não queria a escravidão no Brasil. A forma como ele tratava, especialmente, a população negra e o seu gesto de libertar tantos negros e colaborar para se chegar ao grande gesto que foi feito pela sua filha, mostra o respeito que ele tinha por todas as raças”, explicou.

    Durante as solenidades, o estado de emergência vivido pela cidade também não foi deixado de lado, apesar do dia de celebrações. “As pessoas que construíram nossa cidade são um exemplo de força, que agora buscamos para enfrentar o momento que a cidade passa. Hoje, em seu aniversário, não podemos deixar de falar que, mais uma vez, estamos enfrentando a força da natureza, que tanto já fez Petrópolis chorar. Mas é da força dos que construíram a cidade, que precisamos nos munir agora, com a mesma raça, a mesma intensidade, o mesmo exemplo, para reconstruir a cidade”,

    Também participaram das solenidades o vice-prefeito Baninho e os secretários municipais; a deputada federal Cristiane Brasil; o deputado estadual Marcus Vinicius Neskau; o presidente da Câmara Municipal, Paulo Igor; membros da família real: Dom Francisco de Orleans e Bragança, Dom Manuel de Orleans e Bragança e Dom Manuel de Orleans de Bragança Filho; além da presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, Fátima Argon e o vice, Joaquim Eloy; o comandante do 32° Batalhão de Infantaria Leve, tenente coronel Ronald Mandim, o comandante do 26° Batalhão da Polícia Militar, Oderlei Santos; vereadores, entre outros.


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