Mais um macaco é encontrado morto em Petrópolis

Nove macacos encontrados mortos na cidade ainda estão sendo analisados. Segundo o município desde janeiro deste ano já foram recolhidos 35 primatas mortos, destes 25 tiveram laudo negativo para febre amarela e apenas um apresentou resultado positivo para a doença. Na manhã dessa quinta-feira (15) outro animal foi localizado na Estrada da Saudade, próximo ao posto de saúde da região. Ele foi recolhido pelo Setor de Vigilância Ambiental, e o material encaminhado para análise no Instituto Veterinário Jorge Vaitsman, no Rio de Janeiro.

O resultado deste e dos outros exames serão divulgados pelo Governo do Estado. Na última quarta-feira outro macaco foi encontrado morto na Rua Fagundes Varella, no Duchas. Em janeiro, foram encontrados dois macacos na região de Itaipava. E há dez dias a secretaria confirmou um caso de febre amarela em um macaco encontrado próximo ao Parque Cremerie.

Segundo a Prefeitura, o local está fechado como medida preventiva e não há previsão de reabertura do espaço.

Casos confirmados de febre amarela em humanos no estado

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do RJ informou  o número atualizado de casos de febre amarela silvestre em humanos no estado. Até agora foram 167 casos registrados, com 63 casos de óbitos.

Petrópolis foi o único município do estado que teve um caso registrado, sem óbito. O município que mais registrou casos foi Angra dos Reis, 43 casos, sendo 14 óbitos. Seguidos de Valença com 21, com 6 óbitos, Teresópolis, 19 casos, 7 óbitos, Nova Friburgo, 14 casos, 5 óbitos, Duas Barras, 13 casos, 2 óbitos, Sumidouro, 12 casos, 5 óbitos, Cantagalo, 7 casos, 4 óbitos, Rio das Flores, 5 casos, 2 óbitos, Trajano de Moraes 4 casos, 3 óbitos, Silva Jardim 4 casos dois óbitos. Cachoeiras de Macacu, 3 casos, sendo um óbito. Engenheiro Paulo de Frontin 2 casos e 2 óbitos, Mangaratiba, dois casos e um óbito, Miguel Pereira 2 caso e um óbito, Vassouras 3 casos e 2 óbito, Carmo 2 casos e 1 óbito, Maricá 2 casos e 1 óbito, Paty do Alferes 2 casos e um óbito e Rio Claro 2 casos e um óbito, Paraíba do Sul um caso e um óbito, Bom Jardim com caso, e Piraí 2 casos e um óbito. 

Macacos não são transmissores de febre amarela

A população não deve matar macacos! É o que alerta a Secretaria de Meio Ambiente e a Coordenação de Vigilância Ambiental. Isso porque os macacos são “sentinelas” no caso de febre amarela, ou seja, são os primeiros a morrer com o contágio em ambiente silvestre, servindo de alerta para que sejam adotadas medidas de controle e de combate ao mosquito transmissor da doença.

A Vigilância destaca que se a pessoa encontrar um macaco morto ou doente, não deve manipular o animal. A orientação é para que a pessoa tente preservar ou proteger o local onde ele foi encontrado para não comprometer a análise do material. A Vigilância Ambiental está funcionando em novo endereço na Rua Dr Sá Earp 433, de segunda a sexta-feira de 8 as 17h. O telefone para solicitar o recolhimento de animal é: (24) 2231-0841.