• CPTrans suspende convênio com a Guarda Civil

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  • 19/07/2022 04:04

    Por meio de um aviso interno, a Guarda Civil comunicou à corporação que todas as operações de trânsito da GC estão suspensas. Fiscalização e autuações de trânsito agora são com a CPTrans apenas, diz o comunicado. O aviso manda ainda todos os GCs a usarem apenas a farda preta e ‘manter os talonários de infrações guardados até segunda ordem’.  O comunicado tem um tom de rancor com a CPTrans que não quis renovar o convênio com a GC.

    Terceirização com custo

    O convênio com a Guarda Civil, que era sempre renovado a cada governo, não previa pagamento, ou seja, era uma mão de obra gratuita.  Já os verdinhos… Além de a terceirização onerar os cofres públicos, os verdinhos não podem autuar, remover veículos, dar ordens de parada…

    Pouca gente

    A CPTrans teria hoje 28 agentes de trânsito para cobrir toda a cidade. Considerando escala de serviço incluindo folgas e final de semana coloca uns 20 por dia. Para todo o município. Ou seja, motoristas já podem ficar abusados…

    Presente de grego 

    Sobre a lei estadual que reduziu o ICMS de Petrópolis para 2%, especialistas que se debruçaram sobre a matéria creem que pode ser um tiro pela culatra.  Para que os incentivos da Lei 6.979 proposta pela Alerj e sancionada pelo governador Claudio Castro passem a valer para Petrópolis e outros municípios incluídos recentemente, antes deverão ser realizados “estudos de impacto orçamentário”. Assim, muitos pedidos de enquadramento poderiam ser recusados. Outro, porém, é que estando atrelada ao estudo de impacto orçamentário há o temor de que o que for legalmente não recolhido agora possa ser cobrado mais adiante.  

    Dia do Italiano em Petrópolis

    A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade o projeto de lei de Fred Procópio, pedido da comunidade italiana elegendo o 04 de setembro como Dia Municipal do Imigrante Italiano em Petrópolis. A data é uma homenagem à Imperatriz Teresa Cristina, de origem Italiana, que desembarcou no Brasil nesta data, em 1843. Agora, o projeto segue para sanção do prefeito Rubens Bomtempo.

    Na aprovação do Dia do Italiano em Petrópolis, o vereador Fred Procópio, Roberta D’Ângelo (representando a Família D’Ângelo), Alexandre Felizola (delegado da Câmara de Comércio Italiana do Rio de Janeiro)  e Sandra Gioia idealizadora do projeto que institui a data no calendário oficial da cidade.

    Não vai mais

    O vice-prefeito Paulo Mustrangi não é mais candidato. Acabou jogando a toalha e não quer saber de eleição este ano. O petista voltou ao ninho depois de ser eleito vice pelo Solidariedade e seria o ‘grande nome de esquerda’ nesta eleição. Tanto que deixou as secretarias de Obras e de Serviços Públicos para a empreitada. Porém, teria sido convencido pelo prefeito Bomtempo que ‘não era hora’.

    Pernada?

    A gente conta ou vocês contam? Deixa que a gente mesmo conta, porque adoramos falar ‘eu te disse’.  Há alguns meses a gente alertou a Mustrangi que essa força de Bomtempo para a sua candidatura o deixaria longe ‘das coisas do Gabinete do Prefeito’ se é que vocês me entendem. Tanto que as secretarias agora têm novos titulares. E elas não devem retornar ao antigo dono… Tem gente que diz que o nome disso é ‘pernada’.

    Inutilidade

    Você confere aqui nas páginas de Cidade da Tribuna sobre a inutilidade da lei que proíbe fogos barulhentos na cidade. Não existe uma fiscalização que possa identificar e punir quem usa o artifício, reclamação de protetores de animais em Petrópolis. E Ana Cristina Ribeiro, da ONG Anima Vida, já vinha avisando há tempos que o único controle viável é coibir a venda.

    Eita!

    Então, quer dizer que o Tribunal de Contas do Estado proibiu que a prefeitura faça um contrato emergencial para a coleta de lixo? E que o consórcio Limp Serra, formado por Força Ambiental e PDCA, denunciaram a prefeitura sobre falta de providência para a questão sob a alegação que o executivo estaria deixando vencer o contrato que termina amanhã como uma ‘emergência fabricada’ para justificar um contrato emergencial sem licitação?

    Xeque-mate

    Longe de a gente botar mais lenha na fogueira, mas por essa a prefeitura não esperava que as empresas que operam o lixo denunciassem a falta de providências sobre o tema ao TCE.  Lógico porque um contrato de R$ 42,9 milhões não se joga fora mesmo, mas também para se protegerem de alguma arguição judicial.

    A gente avisou…

    Não foi por falta de aviso… Porque desde o início do ano a gente tava lembrando à prefeitura que o contrato estava para vencer em julho.  Se tivesse se atentando podia abrir uma nova licitação. Agora, com a proibição de emergencial, só mesmo renovação com a empresa atual ou assumir ela própria o serviço…

    E teve contação de histórias neste final de semana na Geloteca (a geladeira que virou biblioteca) no Quitandinha.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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