• ‘Alienação eleitoral’: Petrópolis acima da média nacional

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  • 17/07/2022 03:17

    De acordo com estudo sobre a alienação eleitoral do Instituto Votorantin, com base em dados oficiais do Tribunal Superir Eleitoral, a quantidade de pessoas aptas a votar, mas que passam longe das urnas cresce no Brasil desde 2006, principalmente no Sudeste e, sobretudo, entre os jovens. Considerando apenas o primeiro turno das eleições presidenciais, os votos brancos, nulos e abstenções passaram, em todo o país de 25,1% em 2006 para 29% em 2014, mesmo índice de 2018.  

    Mais de 30% fora das urnas

    E Petrópolis é uma das cidades recordistas no país de abstenções, nulos e brancos somados. Na última eleição que escolheu presidente, governadores e deputados em 2018, a abstenção somada aos votos nulos e brancos chegou a 33,41% do eleitorado apto na cidade. Eram 243.659 eleitores aptos, mas 162.244 foram os votos válidos.  

    Nem na eleição municipal

    Na eleição passada, mesmo sendo um pleito para escolher prefeito e vereadores, o que significaria maior interesse, o eleitorado em Petrópolis foi ainda mais reduzido: 240.152 pessoas eram aptas a votar. Mas as abstenções e ainda votos brancos e nulos somaram 159.415, ou seja, 33,61% do eleitorado.

    Motivos variados

    Mudança de domicílio eleitoral e idosos que deixaram de votar seria uma explicação para manter o morador da cidade longe das urnas. Mas, somem-se a isso outras vantagens tecnológicas como a possibilidade de justificar a ausência até pelo celular e o pagamento de multa irrisória para regularizar a situação.

    Longe de a gente se meter na vida da prefeitura, mas notem nesta foto de João Vitor Brum, a encosta caída na rua atrás do Palácio de Cristal. Petropolitano é um povo calejado com barreira, onde a gente olha tem uma, principalmente nos bairros, mas o turista capaz de se assustar…

    Tudo mudou

    No final de maio de 2021 foi assinado contrato com a empresa que venceu licitação para realizar um projeto executivo para urbanização do Alto da Serra, local mais atingido pelas tragédias deste ano.  O custo era de R$ 546 mil e previa apresentar obras de prevenção de desastres das chuvas, contenções de encostas e drenagens, além de regularização fundiária. O dinheiro vinha do Ministério do Desenvolvimento Regional via Caixa Econômica.  E a ideia era de 2015, ainda iniciada na última gestão de Bomtempo.

    Novo cenário

     Agora que o Alto da Serra nem tem mais a configuração de antes, afinal teve áreas como Vila Felipe e Morro da Oficina atingidas pela tragédia deste ano – e que seriam contempladas com o projeto – o estudo será refeito ou a gente consegue partir de algum ponto para pleitear os recursos junto ao governo federal para a execução das obras? 

    Dudu, o apaziguador

    Vamos vender pelo mesmo preço que compramos: o vereador Dudu seria uma espécie de coringa nas entradas do governo local em determinadas comunidades que estão por aqui com a prefeitura. Antes de o pessoal chegar nestes locais, Dudu se antecipa e prepara o terreno.

    Cenário da crise

    Depois do caminhão do osso – que acabou parando de ‘doar’ aos necessitados que faziam fila de manhã ali nas imediações da Souza Franco – a crise de fome pode ser verificada com a quantidade de gente no encerramento da feira livre em busca de legumes, verduras e frutas que seriam descartados.

    Psiquiatria

    A Associação Psiquiatra do Estado do Rio de Janeiro reúne profissionais de todo o Sudeste em uma jornada que acontece dias 05 e 06 de agosto no Hotel Hilton, no Rio. Eduardo Birman, referência no Estado e atuante em Petrópolis, diretor da Aperj, terá a companhia de muitos médicos de Petrópolis também destaque na profissão no evento. Birman participa da mesa redonda “Reação aguda ao estresse: Atenção no primeiro momento”, que conta com a participação dos colegas, também de Petrópolis, Thiago Coronato e Corina Molter.

    Eduardo Birman, uma referência em sua especialidade no país, é um dos participantes da Jornada de Psiquiatria que acontece no Rio, em agosto

    Novos tempos

    Tá cada dia mais difícil a vida dos pré-candidatos. Os caça votos não tem mais caído na conversa do ‘acreditar em um projeto’. É Pix primeiro e apoio depois.

    Acende a luz!

    Estacionamento particular na cidade é caro pra chuchu ainda que o lucro seja altíssimo.  E eles ainda economizam na energia elétrica. Esses dias um Partisans ficou indignado ao parar em um estacionamento do Centro. “Achei que tava entrando no cinema, com tanta escuridão”. O secretário de Fazenda, o fofinho Paulo Roberto Patuléia, bem que podia dar uma olhada nisso ou o Procon, quem sabe.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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