• Acabou o Carnaval

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  • 19/02/2018 08:30

    Acabou o carnaval, e como dizem, o ano começou e com ele as movimentações políticas. Por certo, teremos que esperar a "janela" que se abrirá em abril, para o "troca troca" de partidos; mas já é possível vislumbrar um primeiro quadro aqui no Estado do Rio.

    O MDB (ex-PMDB) com seus principais caciques (Picciani, Paulo Mello, Albertazi, e Cabral) ainda presos, acreditava poder contar com Eduardo Paes como seu candidato ao governo  (mesmo não sendo um nome do agrado de todos) mas Paes deverá deixar a sigla e ir para o PP ou para o Democratas (ex-DEM) com quem tem conversas bastante adiantadas. O nome de Paes ainda corre o risco de ser abatido em pleno voo, por conta da lava a jato e das obras da olimpíada. 

    A surpresa no MDB, que corre por fora, e não lançou seu nome ainda, mas minhas fontes me deram como muito possível, é Moreira Franco.

    Índio da Costa será o nome do PSD com total apoio do prefeito Marcelo Crivella (PRB), buscando e contando com o apoio dos votos evangélicos do Estado, o que o tornaria um nome  dos mais fortes na disputa.

    Mas, os votos dos evangélicos também formam a base de Anthony Garotinho, que já se lançou  (hoje sem partido) e que não  é mais filiado ao PR e também está negociando seu ingresso em um partido para iniciar a campanha. 

    A ex-juíza Denise Frossard,  muito provavelmente, deverá ser a candidata do PPS, lembrando que já foi testada há mais de 10 anos; na oportunidade perdeu para Sérgio Cabral. 

    O PT terá como candidato o ex-ministro de Dilma, Celso Amorim. O PSOL terá como candidato Tarcísio Motta e o PCdoB virá com Leonardo Giordiano (vereador em Niterói) como candidato.

    O PSB quer Miro Teixeira  (hoje no PROS) um decano na Câmara Federal que se mudaria de malas e bagagens para o PSB com todas as bênçãos de Hugo Leal, presidente do partido no Rio, e Miro, que já foi picado pela mosca azul, deverá aceitar.

    Este é o primeiro quadro. Ele ficará mais claro após abril, mas alguns nomes acima já estão com o bloco na rua.

    Política é circunstância, e pelo visto, até o momento, não teremos em nosso Estado um candidato "outsider" .

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