• Diabetes é doença que pode ser revertida

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  • 03/07/2022 08:00
    Por Professor Luiz Carlos Moraes

    Estima-se que em 2022 a Diabetes seja a doença responsável por 9% da população no Brasil. Ou seja, mais de 16,8 milhões de pessoas. São três os tipos da doença: Tipo I – A pessoa já nasce com ela, chamada de auto-imune. A tipo II – É adquirida ao longo da vida e a gestacional.

    A tipo II – é a mais prevalente representando 85 a 90% dos casos. Uma doença não transmissível, tratável e evitável com hábitos de vida saudável. Primeiro vamos entender, de modo simples, como funciona esse ciclo glicose, insulina e a célula. A gente sabe que glicose é energia que alimenta as nossas baterias chamadas de mitocôndrias situadas lá dentro da célula. Seria fácil se a glicose pudesse simplesmente entrar nas células sem pedir licença. As células são recobertas por uma membrana e para a glicose entrar lá dentro precisa, por assim dizer, de uma chave para se conectar à proteína chamada GLUT que fica dentro da célula. GLU ( de glucose em inglês) e T ( de transporte). A chave é a insulina produzida pelo pâncreas que se liga ao receptor localizado na membrana da célula que por sua vez atrai o GLUT para a insulina entrar e chegar lá na mitocôndria.

    Todos os órgão do corpo têm uma capacidade máxima de produção e o pâncreas também tem. Quanto mais glicose no corpo mais o pâncreas tem que trabalhar até o dia que entra em falência parando de produzir a insulina. Pronto. Instala-se a Diabetes tipo II. Geralmente é típico da pessoa sedentária com aquela barriga enorme com muita gordura visceral que ingere muito açúcar, seja dos refrigerantes, doces e alimentos super processados. Você conhece alguém que toma muito refrigerante? Que vai numa festa experimenta todos os doces da mesa e ainda leva pra casa? Pois bem. Sério candidato e virar diabético. A doença causa muitos problemas de circulação sanguínea aumentando o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, doença renal crônica, perda da visão e muitas dores nas pernas e perda da sensibilidade nos pés. É uma doença que tem tratamento, mas que fica muito difícil o controle dela SEM ATIVIDADE FÍSICA REGULAR. Pode até ser revertida. A gente fala disso no próximo artigo.

    Literatura Sugerida: REYNOSO, Ramón. Alteraciones de la fosforilación oxidativa en la diabetes. e-Gnosis, v. 10, 2012.

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