2018, novamente, ano de eleição
A cada nova eleição, novas esperanças nascem e não poderia ser diferente. Ao final de um novo pleito, nosso otimismo exagerado, ansioso por mudanças para melhorias pessoais, aflora e aguarda realmente que algo mude, mas eleição após eleição, nada muda porque as figurinhas carimbadas, que se elegem e se reelegem, são sempre as mesmas.
A bem da verdade, isto nunca mudará, por uma razão muito simples: as leis que poderiam modificar este estado de coisas são votadas por quem está a se beneficiar e tirar proveito do atual estado de coisas.
A sociedade ainda não está preparada para enfrentar estes pulhas; temos reações isoladas ou de pequenos grupos em redes sociais, mas estes em sua grande maioria, mais preocupados em extravasar suas raivas e frustações pessoais no teclado do que em mobilizar um enfrentamento.
É voz corrente que o brasileiro é um povo passivo; eu não diria isto e sim, que é um povo aculturado, despreparado, sem compreensão plena das canalhices políticas que são levadas a efeito todos os dias, em todo e qualquer lugar, onde exista um "representante do povo".
A somar-se a isto, há uma compreensível razão: o novo assusta, porque não se sabe o que dele esperar. Apostar no novo, requer um conhecimento cognitivo lento ou uma certa dose de coragem.
O lamentável em tudo isto é saber-se o Brasil é um grande e rico País com uma pior ou uma das piores classes políticas do mundo. Um País que ainda não quebrou, porque em seu solo tudo o que se plantar nasce.
Mas enfim, que se renovem as expectativas neste próximo pleito, já que a única arma que temos no momento é o voto.