• Dois presos por estelionato em Itaipava

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  • 08/02/2018 09:05

    Dois homens, de 49 e 63 anos, foram presos na tarde desta quarta-feira (7) em Itaipava, após serem flagrados tentando aplicar um golpe na agência bancária do Banco do Brasil da região, tentando sacar o dinheiro do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Eles foram reconhecidos por funcionários da unidade, que já tinham visto fotos dos dois em um grupo interno do banco, de whatsapp, que divulga fotos de pessoas que cometeram estelionato em outras agências. Após a chegada da polícia, eles foram encaminhados para a 106ª Delegacia de Polícia, onde confessaram terem conseguido sacar de outra agência do BB, no Centro da cidade, cerca de R$ 7 mil.

    Os bancários da agência do Centro foram orientados a registrar o caso de estelionato na 105ª DP. Duas mulheres que estavam com eles, mas que não tinham sido identificadas pelos funcionários, conseguiram fugir ao perceberem a presença dos agentes. Segundo os acusados, elas fugiram com o dinheiro do golpe aplicado antes de o grupo seguir para a agência do BB em Itaipava, na tentativa de conseguir realizar mais um saque.

    Já na delegacia, o homem de 63 anos tentou enganar os policiais afirmando ser apenas um motorista de Uber, que havia sido contratado para transportar o grupo do Rio de Janeiro até Petrópolis. Ao checar os documentos do acusado, no entanto, os policiais descobriram que ele já respondia pelo mesmo crime, cometido no dia 5 de dezembro do ano passado em Copacabana. Ele chegou a ser detido, mas foi libertado 10 dias depois. O cúmplice, de 49 anos, que foi quem entrou na agência para aplicar o golpe, também já tinha passagem pela polícia por estelionato (saque de dinheiro do Pasep), em 2017, em Botafogo. Ao menos quatro documentos de identidade com fotos dele, porém com nomes diferentes, foram encontradas no momento da prisão. 

    “Em janeiro deste ano registramos outro caso similar de saque fraudulento do Pasep. Os autores dos crimes não têm ligação direta, mas não descartamos a hipótese de eles terem sido agenciados pela mesma quadrilha. Isso porque essas pessoas que realizam os saques são contratadas por quem de fato orquestra toda a ação e falsifica os documentos que serão usados”, explicou o delegado André Lourenço.Os acusados serão transferidos para um presídio no Rio de Janeiro nesta sexta-feira. 

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