• Jornalista de 23 anos é a mais nova integrante da Academia Petropolitana de Letras

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  • 24/06/2022 18:46
    Por Helen Salgado

    Carolina de Souza Freitas, de 23 anos, é petropolitana, escritora, jornalista e agora se tornou a mais nova integrante da Academia Petropolitana de Letras (APL) em cem anos de história da entidade. A mais nova titular será empossada na cadeira 14, patronímica de Raimundo Correia, em substituição ao pranteado acadêmico Fernando Py. A cerimônia de posse acontece neste sábado (25), às 18h.

    Para Carolina, fazer parte da APL é sinônimo de enorme responsabilidade e, ao mesmo tempo, satisfação. “Tenho a memória como tema central da minha atuação no jornalismo local. Dessa forma, a meu ver, minha entrada na Academia representa não apenas o reconhecimento pelo meu olhar de valorização do patrimônio histórico-cultural da cidade, mas a possibilidade de potencializar meus projetos junto ao município”, comenta.

    A jornalista já atuou na Tribuna e foi responsável, ao longo de dois anos, pela coluna semanal “Histórias de Petrópolis” sobre o comércio extinto da cidade. Produziu mais de 130 reportagens sobre o tema, e mais tarde teve seu trabalho convertido no livro “Petrópolis: o comércio de ontem, a saudade de hoje” reconhecido pelos prêmios Alcindo Roberto Gomes de Jornalismo (2018) e Maestro Guerra-Peixe de Cultura, na categoria Comunicação (2020). Na Tribuna, também foi pauteira e comentarista do programa Bastidores, da Tribuna FM. Hoje, mantêm a coluna “Do fundo do baú”, com curiosidades sobre o passado da cidade na rádio.

    Hoje, além de redatora do site Sou Petrópolis e idealizadora do Petrópolis Sob Lentes – plataforma de resgate da memória da cidade, Carolina também atua quinzenalmente na produção de reportagens sobre o comércio tradicional petropolitano em parceria com a CDL Petrópolis e mensalmente no desenvolvimento de conteúdo junto ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UERJ – Campus Petrópolis.

    Carolina conta que foi surpreendida pela sua eleição de forma unânime pelos integrantes da Academia. “Foi uma grata surpresa! Descobrir que minha eleição havia se dado de maneira unânime me trouxe a tranquilidade de saber que, embora eu não disponha da mesma bagagem dos demais acadêmicos, tenho reunido todos os meus esforços em prol da cidade, de sua história e memória a partir do desenvolvimento de projetos multiplataformas”, afirma.

    Jovem, mas colecionando histórias e amigos, ela ressalta que a sua paixão não passa despercebida. “Além do apoio imensurável dos leitores, para a minha alegria também tenho contado com o incentivo constante de historiadores, escritores, professores, colegas da imprensa, profissionais das áreas do turismo e cultura. Sem dúvida, a presença deles, bem como o carinho e os valores cultivados pela minha família têm sido fundamentais na minha trajetória”, diz.

    A também escritora conta que o seu primeiro projeto como acadêmica vai ser a publicação do seu segundo volume do livro “Petrópolis: o comércio de ontem, a saudade de hoje”. 

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