• “CANÇÃO DO EXÍLIO”, de Paulo Campinho, está em cartaz na Casa de Petrópolis

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  • Por Aghata Paredes

    Artista exponencial da Geração 80 faz alusões a paisagens que contrastam com o ambiente eclético da Casa de Petrópolis Instituto de Cultura

    Foto: Divulgação

    A mostra “Canção do Exílio”, de Paulo Campinho, artista exponencial da Geração 80, remete à poesia emblemática de Gonçalves Dias. Escrita em julho de 1843, quando o autor se encontrava em Coimbra, ela ressalta o saudosismo em relação à sua terra natal – o Brasil. 

    Em cartaz na Casa de Petrópolis Instituto de Cultura, a exposição de Paulo Campinho é composta por obras de diferentes períodos. Desde o final dos anos 80 até trabalhos mais recentes, depois de um período de trabalho fecundo em seu ateliê petropolitano. 

    Segundo o artista, a cidade sempre exerceu influência sobre suas criações artísticas. Por isso, o público que visitar a mostra encontrará alguns quadros com elementos relacionados à cidade. Um destes elementos é a tradicional ponte vermelha de Petrópolis. 

    Foto: Divulgação

    Uma exposição estimulante, a partir da junção de cores, formas e recortes

    “A alegria de pintar de Paulo Campinho se manifesta na sua obra com os valores pictóricos muito afirmados, como a cor, a forma e, também, alusões à paisagem que contrastam com o ambiente eclético da Casa onde expõe. É uma exposição estimulante, que nos ensina a ver pintura, por meio de quadros pequenos com escala monumental”, diz Luiz Aquila, diretor de arte e cultura da Casa de Petrópolis e colega de Campinho.

    Paulo Campinho vive e trabalha em Petrópolis (RJ), onde nasceu em 1958. É  bacharel em Pintura pela EBA-UFRJ. Frequentou cursos livres de arte com Aluísio Carvão e Ana Letícia. É responsável pela curadoria de exposições, além de professor dos cursos de desenho e pintura no Instituto Municipal de Cultura e Esportes de Petrópolis. Também desenvolve cursos e oficinas de arte para o Sesc-RJ e, desde 1972, participa ativamente de salões de arte e outras mostras individuais e coletivas. 

    A mostra pode ser visitada de quarta a domingo, das 10h às 16h, até o dia 14/08.

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