• Há 3 meses sem reajuste, defasagem da gasolina chega a 19%; a do diesel vai a 15%

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  • 10/06/2022 11:54
    Por Denise Luna / Estadão

    Os cenários das defasagens, tanto para gasolina como para o diesel, se afastaram muito da paridade, o que inviabiliza as operações de importação, afirma a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Atualmente, a defasagem média da gasolina é de 19% e a do diesel, 15%. Os combustíveis estão, respectivamente, há 90 e 31 dias congelados.

    De acordo com a Abicom, se a Petrobras quiser alinhar os preços em relação aos praticados no Golfo do México, referência para a importação, teria que aumentar os dois combustíveis em R$ 0,89 por litro.

    Na Bahia, onde funciona a primeira refinaria de grande porte privatizada do País, a Refinaria de Mataripe, a defasagem é menor: 9% na gasolina e 8% no diesel.

    O preço dos combustíveis já derrubou três presidentes da Petrobras, estatal de economia mista controlada pela União.

    Com regras de governança rígidas após a Operação Lava Jato, o governo não pode interferir nos preços da empresa como gostaria, para segurar a inflação.

    Segundo fontes, novas tentativas de intervenção serão feitas após a troca de comando da empresa e a eleição dos novos membros do Conselho de Administração indicados na quinta-feira, pelo governo, a maioria advogados e economistas, que pretendem também estudar mais a fundo a privatização da companhia.

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