• Mais seguro desejar feliz 2019

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  • 03/01/2018 12:00

    Na condição de aposentado do setor privado e vilipendiado em seus proventos desde os tempos do “vagabundo mor” FHC, não consigo sonhar de olhos abertos, diante de céu tão nublado, sujeito a ventanias, trovoadas, chuvas e enchentes, que – é certo – poderão até provocar desmoronamentos de “altos palácios” e com muitas “vítimas”,  muito há de se “temer” e não pode-se confiar muito em 2018, por isto, melhor desejar um “Feliz 2019” que, quem conseguir atravessar incólume até lá, e sobreviver, talvez possa – finalmente – relaxar tranquilo, deixando para trás a borrasca que se abateu sobre nosso torrão nos últimos 18 anos, ficando todo esperançoso em dias melhores, depois da limpeza dos detritos que sobrarem e apagado os rescaldos das brasas fumegantes se ainda estiverem entre as cinzas, perturbando nosso caminhar. 

    Por certo que a confiança que se deposita em 2018, por mais forte que seja, só ocorrerá no fim do período para se usufruir no ano seguinte, diante de tanto entulho que ainda terá que se suportar, e o pior, ter que aspirar todo o odor fétido deixado pelos resquícios que muito ainda poderão produzir nos estertores do ano, antes de se recolherem às suas respectivas insignificâncias.

    Também, se esperarmos demais pelo que é quase impossível, poderemos nos machucar, tropeçando na realidade dos fatos pois, por melhor que seja o filtro, muito tempo será necessário para purificar qualquer coisa – inda mais com tanta água enlameada, após passar a esperada borrasca.

    Mas como da esperança, mesmo frágil, sempre conservamos um pequeno resquício, e como, sinceramente, acredito em milagres, patrocinado por forças superiores para dar uma reviravolta de 360 graus nesta situação, firmemos os pés na tábua da salvação, nunca esquecendo de elevar os braços para o céu, numa súplica dando, em contrapartida, um comportamento digno sem que nos “suicidemos” ética e moralmente, como tantos o fazem no dia-a-dia e que continuarão fazendo, mas que sempre será problema deles, pelo livre arbítrio do caminho que escolheram. – jrobertogullino@gmail.com

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