• Brasil é potência verde e ‘ficha caiu’ no mundo, diz Guedes

  • 18/05/2022 11:57
    Por Célia Froufe e Lorenna Rodrigues / Estadão

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 18, que a “ficha caiu no mundo” sobre a potência verde que o Brasil é nas áreas de energia e alimentos. No Congresso Mercado Global de Carbono – descarbonização e investimentos verdes, que ocorre no Rio de Janeiro, Guedes fez inúmeros elogios ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que o recebe no evento.

    “Chamo Joaquim Leite de Juca Green, ele deu impulso ao meio ambiente”, afirmou Guedes.

    Ele relatou mais uma vez também o encontro que teve com o novo secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, sobre o tema.

    Novamente, o ministro disse que o australiano afirmou que o Brasil precisa participar da solução dos problemas ambientais do planeta.

    O ministro da Economia enfatizou que, antes deste governo, as ações eram baseadas em dois pilares: taxas para quem poluir e estímulo à inovação de quem usar tecnologia de descarbonização.

    “Criamos um terceiro pilar para situação ambiental: precisamos remunerar a preservação de recursos naturais. Isso é chave importante, virou terceiro pilar”, destacou, relatando e, novamente, parabenizando Leite pelo seu trabalho durante a COP-26 em Glasgow.

    Joaquim Leite também destacou, por sua, vez, encontro com Mathias Cormann. De acordo com o ministro, o australiano olhou para o Brasil como uma oportunidade de geração de energia limpa para os demais países, em especial, os da Europa. “O País é uma democracia que fornece energia, é isso o que estão procurando”, disse.

    Para Leite, o Brasil é atualmente o responsável pela segurança alimentar e será também de energia verde. “A transição precisa ser feita de forma responsável. O Brasil vai contribuir para o mundo com a contribuição energética”, comentou.

    Guedes concordou com o colega, destacando a importância da mudança das cadeias de fornecimento globais. “(O fornecedor) tem que estar perto e ser confiável”, afirmou.

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