Greve de professores já dura 16 dias

Cerca de 80% dos professores da rede estadual de Petrópolis aderiram à greve da classe, que teve início no dia 2 de março. Ontem, eles se reuniram no Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos,às 18h, para discutir a pauta de atividades. Atualmente, acidade conta com 11 escolas estaduais e cerca de 350 professores.Eles reivindicam aumento de salário e manutenção dos direitos trabalhistas, como aposentadoria e contribuição previdenciária.Segundo a presidente do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação(Sepe) Petrópolis, Rose Silveira,este é o segundo ano consecutivo em que os professores não recebem aumento.Além disso, ela destacou que o governo está atacando a previdência e que algumas escolas da cidade estão funcionando sem verba para manutenção e material didático.Ontem, na assembleia,foram discutidas as atividades que acontecerão no município durante os dias de greve. Rose explicou que também foram retirados os posicionamentos para a Assembleia Geral, que acontece no dia 22, no Rio de Janeiro.Uma das exigências, segundo ela, é que haja suspensão do calendário letivo para que os alunos não tenham prejuízo.Ela lembrou ainda que esta semana aconteceram diversas atividades, como a entrega da pauta na terça feira,que foi realizada na Regional Serrana I, no Bingen.Inclusive o local está há mais de um mês sem luz. “Vemos a questão precária da própria coordenadoria”, destacou.Na quarta-feira, um grupo composto por 30 professores de Petrópolis foram para o Rio participar da marcha até o Palácio Guanabara. Ontem,12 profissionais fizeram uma aula pública, na Praça D.Pedro, onde abordaram temas de interesse público.