• Moradores do Bairro Mauá reclamam de superlotação em coletivos que atendem localidade

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  • 16/04/2022 09:03
    Por João Vitor Brum, especial para a Tribuna

    Durante o pico de novos casos e mortes em decorrência da COVID-19, o fluxo de ônibus em toda a cidade precisou ser reduzido, e linhas foram paralisadas temporariamente ou tiveram mudanças nos trajetos. À medida em que o movimento nas ruas voltou a crescer e, consequentemente, a demanda pelo transporte público aumentou, parte do fluxo foi retomado. Porém, ainda há reclamações de superlotação em linhas que foram alteradas, como a que atende o Bairro Mauá, da empresa Petro Ita, que desde o retorno no ano passado, tem como ponto final um condomínio no Alto Independência.  

    O ponto final teria sido alterado após reunião da associação de moradores com a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), solicitando o retorno da linha. Para que o fluxo de passageiros fosse maior e justificasse o retorno, do ponto de vista financeiro, o ponto final foi realocado para um condomínio no Alto Independência.   

    De acordo com a moradora Tatiana Dias, com a alteração do ponto final, o ônibus passa na comunidade já completamente lotado.  

    “Tem sido muito difícil. Quando o ônibus chega aqui, já está completamente lotado, então os moradores ficam sem lugar, idosos, crianças. Eu uso o transporte pra trabalhar e levar meu filho na escola, e tem sido um perrengue diário”, disse Tatiana Dias. 

    Na época, ficou acordado que o ponto final voltaria para o Bairro Mauá, como prevê o itinerário oficial, assim que o fluxo de passageiros aumentasse. As atividades voltaram ao normal, mas o acordo não foi cumprido.

    A Tribuna questionou o Setranspetro sobre o problema relatado pelos moradores, e até o momento não tivemos resposta.

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