• Quase dois meses depois da tragédia, treze vias continuam interditadas

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  • Na Rua Doutor Nelson de Sá Earp, que opera em mão dupla desde fevereiro, começa a apresentar buracos

    12/04/2022 20:40
    Por João Vitor Brum, especial para a Tribuna

    O trânsito de Petrópolis tem sido caótico desde a chuva do dia 15 de fevereiro, e mesmo quase dois meses depois, os problemas ainda são grandes. Com vias importantes ainda interditadas, outras ruas precisaram ter o sentido alterado ou operar em mão dupla, recebendo grande fluxo de ônibus e, principalmente, caminhões de entulho. Em algumas delas, como a Rua Dr. Nelson de Sá Earp, no Centro, buracos começaram a aparecer e mostram que o caos na mobilidade urbana da cidade está longe de acabar.

    De acordo com o último boletim de trânsito, divulgado pela CPTrans no fim da tarde desta terça-feira, 12, há pelo menos 13 vias totalmente interditadas em Petrópolis, além de outras sete que estão operando em meia pista, livres para veículos leves ou apenas liberadas para moradores. 

    Nos boletins divulgados diariamente, o que chama atenção é o fato de que não houve liberação de vias na última semana. Na última terça-feira, 5, por exemplo, eram apenas dez interdições totais, e agora são 13. Foram incluídas a Estrada da Vargem Grande, na Fazenda Inglesa, a Rua Romão Júnior, no Valparaíso, e a Rua Padre José Maurício, no Bairro Mauá. 

    Vias que tiveram sentido alterado começam a apresentar problemas pelo fluxo de veículos

    Com as interdições que ainda estão valendo, em especial em vias importantes, como a Rua Washington Luiz, no Centro, e a Avenida Portugal, no Valparaíso, outras ruas precisaram ter o sentido alterado ou duplicado, como a Dr. Nelson de Sá Earp e a Monsenhor Bacelar.

    Na Rua Dr. Nelson de Sá Earp que, antes recebia apenas o fluxo que vinha das ruas 16 de Março e do Imperador em mão única, agora teve o fluxo mais do que dobrado em quantidade de veículos circulando, em especial com relação a veículos pesados, como ônibus e caminhões.

    Com relação a linhas de ônibus, por exemplo, antes a via recebia apenas parte do fluxo no sentido Quitandinha e Valparaíso, mas agora também recebe os ônibus que vêm do Bingen, Mosela e bairros próximos, no sentido Centro. Somado ao aumento considerável no fluxo de coletivos e também a grande quantidade de maquinário circulando pela cidade, os efeitos nas vias já são evidentes. Em pelo menos dois trechos da Nelson de Sá Earp, já é possível ver o afundamento da pista. 

    No maior deles, os próprios moradores sinalizaram o trecho com cones e galhos de árvores para evitar acidentes, já que não houve nenhum tipo de isolamento. Sem um cronograma claro de obras para que as vias sejam interditadas, o que resta ao petropolitano é esperar – grande parte das vezes, no trânsito. 

    Confira as vias que permanecem interditadas:

    Centro

    – Rua Washington Luiz (aberto o corredor exclusivo para ônibus e táxis)

    – Rua Dr. Hélio Bittencourt 

    – Rua Dr. Paulo Lobo de Moraes

    Fazenda Inglesa 

    – Estrada da Vargem Grande

    Alto da Serra 

    – Rua Paulino Guimarães 

    Castelânea

    – Rua Conde D’Eu (interditada para obras na via)

    Quissamã

    – Rua Francisco Scali

    Cascatinha

    – Rua Oliveira Bulhões

    Valparaíso

    – Avenida Portugal (Batata Frita)

    – Rua Romão Júnior

    Quitandinha 

    – Rua Colômbia 

    – Rua Uruguai (do número 780 a 800)

    Independência

    – Rua Padre José Maurício (Bairro Mauá, interditado na altura do número 150)

    Vias operando em meia pista ou apenas para moradores:

    Centro

    – Avenida Piabanha (altura do número 363)

    Cel. Veiga 

    – Rua Monte Castelo 

    – Rua Carlos Gomes (altura do número 168)

    Valparaíso

    – Lopes de Castro

    Siméria

    – Rua Manoel Francisco de Paula

    – Rua Infante Dom Henrique (Siméria X Cremerie)

    Cascatinha 

    – Estrada de Cascatinha (Volta da Coruba)

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