• Estudante de Direito é agredida com um soco dentro de boate no Centro

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  • 17/03/2016 08:50

    Uma jovem, de 22 anos, foi agredida na madrugada de ontem (16) em uma boate no Centro Histórico. Estudante de Direito, Mirian Santana Alves, estava em uma festa do curso, com a irmã e amigos, quando um homem começou a se aproximar.Ela contou que pediu para eles e afastar diversas vezes, mas como não adiantou o empurrou para se defender. Nesse momento, ele deu um soco na boca da estudante, que sangrou na hora. O caso foi registrado ontem na 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro. À tarde, Mirian foi até o Instituto Médico Legal (IML), que funciona no Hospital Alcides Carneiro,fazer o exame de corpo delito.Mirian contou que não costuma sair para boates. Mas,nesse dia, resolveu ir porque era festa do curso dela. Por volta das 2h40 é que o homem começou a incomodá-la.“Estava dançando com minha irmã e amigos, quando ele começou a se jogar em cimada gente. Pedi várias vezes para que ele se afastasse e,como não estava adiantando,o empurrei. Foi nessa hora que ele me deu um soco”, relatou.Segundo Mirian, o suspeito só foi colocado para fora do estabelecimento quase duas horas depois do ocorrido. A estudante pretende processar a boate por não ter tomado providência imediatamente e também disseque, encontrando o autor da agressão, vai representar criminalmente contra ele. O delegado de plantão da 105ª Delegacia de Polícia, Claudio Batista Teixeira, explicou que nesses casos o suspeito é chamado para prestar depoimento, assim como testemunhas. Porém, por ser um crime de menor potencial,a ocorrência é encaminhada para o Juizado Especial.Já o proprietário da boate,o empresário Rodrigo Paiva,destacou que esse foi um caso isolado. Sobre a demora em colocar o suspeito para fora do estabelecimento, conforme relatou a jovem, explicou que foi preciso primeiro identificá-lo para não correr o risco de cometer uma injustiça. “O que pudemos fazer no momento foi feito. Além disso, vamos disponibilizar todas as imagens das câmeras de segurança para ajudar na investigação e identificação do agressor”,declarou ele, acrescentando que vai ajudar a estudante com as informações necessárias.“Esta é uma atitudeinadmissível. Porém, acredito que seja importante analisar os fatos e isso poderá ser feito com ajuda das imagens das câmeras”, concluiu.

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