JBC, editora de mangás, anuncia fusão com a Companhia das Letras
O Grupo Companhia das Letras adquiriu 70% do controle da JBC (Japan Brazil Communication), conforme divulgado em comunicado na última sexta, 18. Com isso, passa a ter 20 selos editoriais.
A JBC popularizou-se pela publicação de diversos mangás desde o início dos anos 2000. Entre eles, Sakura Card Captor , Samurai X, Cavaleiros do Zodíaco, Akira, Fullmetal Alchemist e Death Note.
Ainda no comunicado, Luiz Schwarcz, fundador e CEO da Companhia das Letras, explicou que a empresa dará “apoio na distribuição, comercialização e divulgação” das publicações: “a gestão da JBC continuará com as irmãs Shoji. Primeiramente, porque a editora vai muito bem; depois, porque são elas que conhecem as aspirações dos leitores de mangá no Brasil.”
As irmãs, Luzia e Marina, dão continuidade aos trabalhos do pai, Masakazu Shoji, que criou a JBC na década de 1990, e seguirão tocando o grupo comercial e editorialmente. Masazaku contou estar “tranquilo” quanto à sua preocupação em “garantir que tanto o público quanto as editoras japonesas que confiam em nosso trabalho há mais de duas décadas continuassem a receber a mesma atenção e empenho”.
Marina, sua filha, afirma: “Estamos vivendo uma fase muito positiva no mercado brasileiro, tanto no segmento de mangás licenciados quanto no de obras nacionais. Sentimos a necessidade de procurar alternativas que nos permitissem aproveitar essa oportunidade da melhor forma”.
“Fazer parte do maior grupo editorial do Brasil é motivo de orgulho para nós. Temos a certeza de que, com esta fusão, tudo o que construímos vai crescer ainda mais”, complementa Luzia.