• Conturbações mundiais II

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  • 20/10/2017 08:25

    Retomando o tema da semana passada, tema este, presente e profundamente eloquente e participante de nossos dias, perguntamos aos irmãos:

     _ Quando as criaturas vão liberar espaço para a Espiritualidade, abrir os olhos da alma para as orientações do Espírito Sublime Jesus, para a crença no mundo maior, no Criador, que tanto nos oferta e nos alimenta e nós sempre abusando destas inúmeras doações? Para uma maior credibilidade na fé que nos orienta, não em algo que queremos, mas, naquilo de que necessitamos?

    Irmãos, estamos assistindo a situações que nos causam espanto, sofrimentos, angústias, tristezas e preocupações. A realidade atual da esfera demonstra, claramente o que a voz do Mestre Nazareno nos alertou há séculos atrás – chegamos ao momento da separação do joio e do trigo. Isto vemos nos distendimentos humanos, físicos, mentais, sociais e de religiosidade.

    Talvez alguns irmãos perguntem por que Jesus permite que todas estas conturbações aconteçam; por que almas inocentes passam por tantas dificuldades; por que os irmãos mais elevados não tentam bloquear a criminalidade, a corrupção, as deslealdades, a sordidez e as viciações; por que tantos envolvimentos nocivos estão conturbando as almas e trazendo sofrimentos, e mesmo, uma grande instabilidade e insegurança no viver?

    Lembremos, apenas, que cada um de nós tem liberdade de escolha, em agir e pensar, portanto, nenhum de nós é vítima de nada ou de alguém, e sim, somos vítimas de nós mesmos, de nossos atos, pensamentos e palavras. Se estamos hoje sentindo as conturbações do mundo vivencial, certamente para isto contribuímos em algum momento passado ou até mesmo nesta existência.

     Jesus, nosso Orientador Maior está esperando, amigos, que a Terra desperte. Enquanto isso, as movimentações estabelecem o temor em cada ser; o temor de que, realmente, estamos à mercê, também, das movimentações da natureza. Será que essas movimentações não bastam, para que enxerguemos o quanto somos ainda pequenos, o quanto não podemos frear os impulsos da natureza, impulsos estes que correspondem aos efeitos exatos daquilo que causamos a ela?

    Irmãos, sabemos que cada alma frequenta uma casa de fé e oração em busca de algo, mas não podemos buscar esse compartilhamento com a Espiritualidade, somente quando assim nos colocamos  em prece ou quando nos sentimos debilitados. Não. Essa convivência, esse habitat tem que ser constante, dia a dia, instante a instante. Todos formamos uma só família, uma grande família universal, que se dispersa pelo Universo com finalidades múltiplas; formamos a humanidade real da Terra, encarnados e desencarnados, os dois planos precisando de lições de fraternidade, de amor, de perdão e de humildade. Tenho a certeza de que estamos ponderando muito sobre tudo isso, pois, os efeitos acumulados ainda se irão manifestar em muitos lugares e as almas nobres estão cuidando de todos os irmãos. Porém, precisamos da oração de cada um, para que também tenham forças e condições a ajudar os mais debilitados. Esse apoio das almas encarnadas é imprescindível aos planos iluminados.

     Precisamos todos fazer essas ponderações como irmãos e viventes da esfera, pois cada natureza precisa, urgentemente se conscientizar que a esfera precisa de luz, da luz do amor, do respeito, da humildade e de verdades. 

    Agreguemos a nós, irmãos, as mensagens cristãs; entreguemos nossa vida nas mãos de Jesus e confiemos, porém, trabalhemos em prol de nosso crescimento espiritual como almas eternas, agradecendo todas as doações e a própria manutenção de nossa vida. Mas, lembremos, também, que se estamos sofrendo as contingências atuais dos grandes desequilíbrios humanos e naturais, somos responsáveis por estarem acontecendo. Procuremos modificar o fluxo de nossos pensamentos, corrigir sentimentos e tangenciar nossa moral pela do Mestre Nazareno, pois somente deste forma a esfera azul poderá brilhar no infinito do Pai Eterno.

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