• EUA/ONU: Rússia está se preparando para aumentar brutalidade contra a Ucrânia

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  • 02/03/2022 13:34
    Por Letícia Simionato, Ilana Cardial e Gabriel Bueno da Costa / Estadão

    A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas-Greenfield, afirmou nesta quarta-feira que a Rússia está se preparando para aumentar a “brutalidade” contra a Ucrânia, o que, para ela, pode ser observado diante dos recentes ataques.

    Em discurso na ONU, Greenfield destacou que a Rússia não esperava que o povo ucraniano reagiria e lutaria “bravamente”. Segundo ela, é papel das Nações Unidas lutar para parar a guerra. A embaixadora ainda pediu que a Rússia respeite a soberania da Ucrânia e instou Belarus a parar de apoiar os russos.

    Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi questionado hoje se considera impor sanções à importação de petróleo russo. “Todas as possibilidades estão abertas”, reforçou o líder americano a repórteres, em frente à Casa Branca. Quanto à permanência do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em seu país, Biden disse que cabe ao líder da Ucrânia decidir e que sua administração está fazendo “tudo o que pode” para ajudá-lo.

    Sanções da UE

    Membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane comentou nesta quarta que a invasão militar da Rússia na Ucrânia é um momento triste para a Europa. Segundo ele, o BCE “monitora de perto” a situação e implementará as sanções adotadas, seja pela União Europeia como um todo ou por países específicos do bloco.

    Além disso, ele garantiu que o banco central garantirá a liquidez e também o acesso a dinheiro para os cidadãos da zona do euro, além de reafirmar que o BCE “está pronto para adotar qualquer ação necessária para cumprir suas responsabilidades a fim de garantir a estabilidade de preços e a estabilidade financeira na zona do euro”.

    Lane falou em evento da Hertie School, de Berlim. Em sua fala, ele discutiu a estratégia de política monetária do BCE, comentando por exemplo a mudança feita anteriormente pelo banco central, para almejar agora uma meta de 2% de inflação, quando antes ela era de “quase 2%”. O dirigente enfatizou a importância de que, diante de altas nos preços, o BCE atue para evitar que as pressões de altas na inflação acabem por ficar “enraizadas nas expectativas” inflacionárias.

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