• Onze poetas petropolitanos

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  • 17/10/2017 10:20

    O professor, escritor e poeta Paulo Cesar dos Santos, garimpeiro e apóstolo das letras e artes  acaba de nos presentear com mais uma obra de sua lavra: “Onze poetas petropolitanos – Uma seleção de ouro!” Seu estro poético em muito contribuiu para uma rigorosa seleção que teve como resultado bela coletânea marco em sua bibliografia para gaudio da literatura. A “Orelha” foi escrita pela escritora, jornalista e Membro da Academia Petropoitana de Letras Andrea Lopes. Diz Andrea num dos trechos: “Poucos escritores têm sensibilidade e determinação para pesquisa da história literária de Petrópolis.” A Antologia reúne a filigrana dentre os mais importantes poetas nascidos na imperial cidade de Petrópolis. São eles: Aládia Pereira de Almeida, Annuar Jorge, Carlos Maul, Hélio Chaves, Luciano Gualberto, Mário Fonseca, Mário Rossi, Raul de Leoni, Reynaldo Chaves, Salomão Jorge e Silva Maia. Nela se observa o bom gosto, critério,  a perspicácia, acuidade e percuciência  do antologista que usou acurado critério de mestre aliado à sensibilidade de um autêntico provador de versos cujo resultado está a merecer aplausos. A capa é bom gosto e os encômios são destinados à equipe de SmgBooks Editora. O prefácio da poetisa, professora, Membro Titular das Academias Petropolitana de Letras, Educação e, Emérita da Brasileira de Poesia Carmen Felicetti, num dos trechos diz: “Esta obra é, portanto, um resgate histórico e nos concede o privilégio de, através dos poemas que a compõem, penetrar na alma do artista e partilhar de suas emoções…” Acompanhei, de perto, a preparação dessa obra e, dentre os vates falecidos, intensa dedicação à pesquisa em obras, periódicos e revistas locais disponíveis na Biblioteca Municipal Gabriela Mistral e no acervo pessoal do autor. Uma saga e uma missão. Dessa constelação pincei Silva Maia que foi imortalizado na poesia sem haver publicado em livro suas produções. No entanto, a métrica, rima, ritmo, forma, cadência, sonoridade, versos decassílabos, alexandrinos, nascidos de sua sensibilidade imortalizaram-no cujas pétalas perfumadas em amor e esperança exalam intenso odor onde a retórica e a semântica o conduziram ao pódio dos mais apreciados e louvados.” O incansável mestre escritor deixa para a posteridade mais um legado. Reaviva a memória, preserva a história e rende um culto aos poetas já libertos dos grilhões terrenos.  O ano de 1983 está gravado na história da poesia petropolitana; a  fundação da Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni, hoje Brasileira de Poesia tendo sido Paulo seu idealizador e com ele o grupo formado por mim, André Heidmann e Joaquim Eloy a trouxemos à luz. Paulo que possui uma biografia multifacetada como Diretor Geral do Centro Regional de Educação e Cultura de Petrópolis nos idos de 1979/83, Secretário Municipal de Cultura, Membro das diversas Arcádias Culturais a exemplo da Academia Petropolitana de Letras, Letras do Estado do Rio de janeiro, Instituto Histórico de Petrópolis dentre outros se notabilizou na arte de escrever mercê de seu notável saber  e verve de poeta e contador de histórias. Esta seleção vem se juntar a sua aplaudida e conhecida bibliografia hoje composta de trinta livros lhe reservou um assento entre os melhores de nossas letras. Os apreciadores do néctar contidos na melhor poesia, notadamente os professores da língua portuguesa e as  bibliotecas  acabam de receber uma bela joia poética. Parabéns ao festejado autor e viva a poesia brasileira.

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