• Após desmoronamento, moradores da Rua Alagoas temem que rua ceda com a chuva

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  • 25/02/2022 12:54
    Por Vinícius Ferreira

    Por toda a cidade os danos provocados pelo temporal do dia 15 de fevereiro podem ser sentidos ainda nesta sexta-feira (25), dez dias após a maior tragédia socioambiental e humana da história de Petrópolis. Em alguns pontos, há ainda o medo de que novos temporais provoquem ainda mais estragos e coloquem mais famílias em risco. Na rua Alagoas, no bairro Amazonas, parte da via cedeu, em um deslizamento que aconteceu em um terreno onde não havia edificação. Ainda assim, uma casa foi atingida pela avalanche e um carro ficou pendurado. Por consequência, uma manilha de rede pluvial se rompeu e moradores temem que um bolsão de água possa se formar e fazer com que a rua e casas estejam ainda em risco.

    “Nós procuramos a Prefeitura e a Águas do Imperador, que informou que só pode vir fazer o reparo no dia 7 de março. A gente, claro, entende que há demanda por toda a cidade. Mas, com as chuvas, que continuam caindo forte, o medo é de que acabe provocando novo deslizamento, não só tirando o acesso dos moradores com a nova queda da estrutura da rua, mas colocando a vida das pessoas em risco”, destaca a bancária, Juliana Vardiero Gonçalves.

    No dia do temporal que devastou a cidade, um trecho da calçada cedeu, levando o carro que estava estacionado ali. O veículo chegou a ficar pendurado no alto do barranco, mas já foi removido. O deslocamento da massa de terra acabou afetando também a rede de manilhas de águas pluviais e esgoto. “Uma delas se deslocou e agora toda a água da chuva vem sendo despejada no trecho. Os moradores agora temem que se forme um bolsão de água na rua, deixando o trecho suscetível a um novo deslizamento”, ressalta Juliana, que informa que a Defesa Civil chegou a visitar o local na última semana, mas teria informado que nada poderia ser feito naquele momento.

    Em resposta à Tribuna, a Águas do Imperador informou que equipes técnicas estiveram no local na quarta-feira (23) e constataram que não era possível nenhuma ação naquele momento. E disse que outra equipe seria encaminhada à região nesta quinta(24), para uma nova vistoria e, caso fosse possível, atuar. 

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