• Prefeitos foram cassados por desvio dos recursos da tragédia de 2011

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  • 24/02/2022 03:02

    Os prefeitos de Nova Friburgo, Demerval Moreira Neto, e de Teresópolis, Jorge Mario Sedlacek, foram cassados em 2011 por desvio de dinheiro da tragédia das chuvas.  A gente lembra também que Paulo Mustrangi teve problemas neste sentido. Ele diz com orgulho que foi o único prefeito que não foi cassado depois das chuvas, mas os processos se estenderam bastante.

    Passou raspando

    Em 2011, a prefeitura abriu a conta SOS Petrópolis que recebeu R$ 1,9 milhão, mas a verba foi usada só em 2012 e para pagar uma empreiteira. O Ministério Público denunciou Mustrangi, mas a ação foi arquivada agora, no início de fevereiro.  Mustrangi também enfrentou batalha na justiça por ter contratado, sem licitação, empresa de iluminação pública por R$ 5 milhões. Ele chegou a ser condenado, mas a sentença foi anulada em 2020, ano em que foi agora eleito vice-prefeito.

    Verba ainda é pouca

    Em 2011 foram R$ 2,7 bilhões disponibilizados pelo governo federal para as prefeituras da Região Serrana, mas apenas metade foi usada. Petrópolis até hoje ainda tem anúncio de obras do Inea, no Vale do Cuiabá. Este ano, os recursos liberados para Petrópolis nem ultrapassaram os R$ 100 milhões e a maior parte deve ser conduzida pelo Estado. O que a gente queria mesmo é que os legislativos fiscalizassem. Porque neste papel só o ministério público atua.

    E os laranjinhas da Comlurb que vieram aqui limpar a Rua Teresa para a gente, posaram para uma foto depois da missão cumprida.

    Antes do tempo

    A gente avisou: era melhor ter concedido o Cartão Merenda – valor de R$ 70 para 41 mil alunos da rede – em fevereiro. As escolas estão fechadas, nem ensino remoto tem e as famílias ficaram sem o benefício.  Podem estar até recebendo donativos, mas não era hora de cancelar o cartão.

    Lugar errado

    Falando nisso, sobre o governo Bomtempo ter lançado dúvidas sobre a boa execução do programa Cartão Merenda ventilando ‘possíveis desvios’, funcionários da Educação que garantem a lisura do processo dizem que se forem chamados para passar vexame na justiça irão processar a atual gestão. Afirmam eles que os demais contratos, tipo o da De Sá, que empregou 1,1 mil para a Educação, esses, sim, vão ter estresse.

    Novo endereço

    O governo do Estado vai começar a procurar outro local para a agência de desenvolvimento regional que pretende abrir em Petrópolis. Iria ficar no Centro de Moda da Rua Teresa que acabou interditado por conta do deslizamento de uma barreira.

    Carcaças

    A CPTrans já retirou das ruas mais de 400 carros que foram levados para o depósito público, no Morin.  Mas a maioria não vai conseguir se reaproveitada. Nem os donos vão se interessar em retirá-los. É bom a companhia ir pensando como, juridicamente, vai poder depois se livrar dos carros.

    Fica a dica

    Falando em CPTrans, parece que a companhia contratou bastante gente de forma emergencial, sem licitação, já que estamos sob calamidade pública, para trabalhar na organização do trânsito. Taí um bom tema para os vereadores fiscalizarem mesmo porque temos ouvido que o valor do pagamento da hora/homem tá mais alto que em contratos anteriores.

    Agora, vai!

    Esse Claudio Castro não está para brincadeiras não. O governador foi ao Ministério da Infraestrutura para acordar com o governo federal a ligação Bingen-Quitandinha – provisória e também a definitiva. Bateu no peito e disse ‘ deixa que eu pago’. Aí, sim, tem chances de sair.  E já chamou uma audiência pública para hoje. Depois vai meter a marreta e fazer.

    E cães de resgate chegaram de toda a parte do país para ajudar nas buscas, até mesmo da Argentina!

    Pá de cal

    Depois, ainda passou no Ministério do Desenvolvimento Regional e já arrumou R$ 70 milhões iniciais para começar o trabalho de reconstrução da cidade. Continuando assim, Claudio Castro vai sepultar promessas eternas de muita gente e, consequentemente, algumas carreiras políticas locais.

    Uma enxada pra cada um, faz favor!

    Mas, eles ainda insistem em alguns locais. Muitos estão interrompendo o trabalho dos voluntários para bater papo e posar para fotos, naquele momento marketing político, cheio de assessores em volta. Não faria nada mal ter umas enxadas sobrando para todos esses beneméritos ajudarem de verdade a quem está trabalhando.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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