• Petrobras anuncia nova alta no preço da gasolina, mas postos seguram reajuste

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  • 11/10/2017 09:20

    A Petrobras anunciou nesta semana mais uma alta no preço da gasolina. É o oitavo aumento consecutivo num período de dois meses. O reajuste, que corresponde a 1,5%, já começou a valer nas refinarias, mas até a tarde de ontem ainda não tinha sido repassado aos consumidores.

    Em Petrópolis, o preço médio cobrado pelo combustível, que havia subido em R$ 0,40 de agosto a setembro, acabou se mantendo em R$ 4,29. Isso, no entanto, não quer dizer que não é possível encontrar o combustível por um preço menor. A diferença entre os postos da cidade chega a R$ 0,45 por litro, custando até R$ 4,54, segundo pesquisa de preço feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

    Quanto aos próximos dias, ainda não é possível dizer se haverá ou não aumento nas bombas. “É uma mudança diária. Às vezes a gente compra o combustível num preço, aí no dia seguinte a carreta vem com outro. E todo esse vai e vem não foi repassado ao consumidor. Muitas vezes, e são muitas mesmo, nós é que pagamos esse aumento, para evitar aquele efeito sanfona”, disse um gerente que preferiu não ser identificado.

    De um lado, os empresá- rios e donos de postos, sem saber se seguram o prejuízo ou repassam por inteiro (ou parte) ao consumidor. Do outro lado, os motoristas na corrida pelo menor preço sem perder a qualidade do combustível. “Eu já vi gasolina a R$ 3,99 em Petró- polis, mas como vou saber se dá para confiar? A gente busca sempre o preço mais barato, mas tem que tomar cuidado porque o barato, às vezes, sai caro. É preciso sempre ficar de olho no pre- ço e na bandeira e procurar um posto de confiança. Se não for assim, por causa de poucos centavos, a gente acaba perdendo centenas ou milhares de reais”, lembrou o bacharel m Direito Augusto Sixel Poubel.

    Somente nesta semana, a nível nacional, o preço médio do combustível passou de R$ 3,884 para R$ 3,887 por litro, um aumento de 0,07%. Nos primeiros dez dias de outubro houve mais de 5% de aumento nas refinarias. O repasse ou não ao preço para o consumidor fica a critério dos postos.



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