Funcionários da Educação mantém estado de greve contra cortes salariais
Os profissionais da educação, insatisfeitos com a lei que alterou os vencimentos, acabando com a Extensão Temporária por Jornada (ETJ), vão manter o estado de greve até a próxima semana, quando devem declarar greve geral. A diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Rose Silveira disse que o departamento jurídico do Sindicato está analisando o projeto e vendo as medidas que podem ser tomadas, pois na avaliação da entidade, “houve redução salarial”.
Rose Silveira disse que muitos professores terão o salário reduzido com o fim imediato do ETJ, que passou a ser denominado Regime Especial de Horas Temporárias (REHT). “Por ser uma medida imediata, os professores afetados terão redução salarial e com isso terão dificuldades para pagar suas contas, inclusive os empréstimos consignados, que levou em consideração os valores dos ETJs, que para os consignados foram incorporados ao salário”, argumentou a diretora do Sepe.
O projeto de lei que mexe com o salário de grande maioria dos servidores da educação foi aprovado pela maioria dos vereadores, durante a sessão legislativa de quinta-feira. Os profissionais de educação acompanharam a sessão e durante a votação tentaram em vão convencer os vereadores que o projeto era contra os professores.
Os profissionais de educação ocuparam a assistência e alguns chegaram a invadir o plenário, obrigando o presidente da Câmara, vereador Paulo Igor (PMDB) a interromper a sessão. Aos gritos, os professores acusaram os vereadores e o prefeito de serem traidores da categoria e pediram a saída imediata do secretário municipal de Educação, Anderson Juliano da Secretaria.