Volta às aulas com passagem mais cara, ônibus lotados e falta de veículos escolares

O reforço anunciado pela prefeitura em 25 das 233 linhas de ônibus para a volta às aulas está longe de ser o retorno de 100% da frota às ruas e a quantidade de viagens de antes da pandemia, ainda que agora tudo tenha voltado ao normal, inclusive a tarifa que retornou a R$ 4,40.  O retorno das escolas municipais – a maior rede com 181 unidades e 41 mil alunos – lotou o serviço que já vinha operando com deficiência com a recuperação da economia e de empregos.

Sem planejamento

E olha que nem todos usam os ônibus para ir ao colégio: tem os que estudam perto de casa e as vans que voltaram a operar com força total.  No Brejal, ainda que a Educação tenha 48 veículos próprios, teve aluno que ficou sem transporte. Fora o trânsito engarrafado em vários locais. Não pode é acabar a pandemia e voltar o pandemônio. A prefeitura precisa de um plano e rápido.

Esconder é sempre pior

O maior erro de Hingo Hammes, quando interino, foi não ter tomado uma providência em relação ao não cumprimento da redução de R$ 0,20 da tarifa em troca de retorno de 100% da frota. Suspendeu o pagamento dos R$ 700 mil mensais de subsídio porque as empresas não cumpriram o acordo. E não tornou público isso. Ficou na moita. Assim como não puniu as empresas pelo descumprimento do acordo.  Uma bomba que iria explodir a qualquer momento, como foi agora.

Há mais tempo

Também não rola de Rubens Bomtempo dizer que encontrou o sistema assim. Problemas com as permissões de transporte vêm desde 2015 com a renovação de contratos. O Tribunal de Contas do Estado determinou que se licitasse em um ano (termina em setembro o prazo) as linhas da Viação Cascatinha e determinou que os contratos com a PetroIta e Cidade das Hortênsias não sejam renovados e que também passem por concorrência.

Petrópolis, medalha de bronze na traição

E quem diria: Petrópolis é a terceira cidade no Estado – atrás da capital e de Niterói – em número de usuários do Gleeden, um aplicativo para quem quer pular a cerca.  No Estado são 45 mil pessoas comprometidas inscritas no app da ‘escapadinha’. São 200 mil assinantes em apenas um ano no Brasil. E se a gente incluir aí a traição política, o negócio dobra!

Fim do drama

Então, todo o drama que a prefeitura estava fazendo com os ministérios públicos que não poderia abrir várias escolas por problemas estruturais acabou com apenas uma unidade fechada porque está em obras?  Somente a Escola Municipal Celina Schechner, em Itaipava, não retornou. E os 300 alunos vão receber o Cartão Imperial enquanto estão em aulas remotas.

Clube do Livro

A Tribuna mantém o Clube do Livro – comemoramos quatro anos agora em abril – com exemplares que ficam expostos na recepção do jornal. E participar é moleza: basta pegar um dos livros para ler. Também pode devolver quando acabar a leitura e doar outros exemplares. O lance é ter sempre livros e que eles estejam em ‘movimento’. E eis que na semana passada tinha até fila para ver nosso estande! O Clube do Livro funciona na Alencar Lima, 26.

Socorro

Moradores de Itaipava nos pediram ajuda para duas vias de grande movimento: Estrada das Arcas e Estrada da Divisa. Estão em petição de miséria.  Buracos dos mais variados tamanhos e profundidade.  Em alguns pontos as margens do rio já estão comprometidas com trechos que foram escavados pelas águas das chuvas. Os locais têm grande circulação de veículos por causa dos moradores e de inúmeras pousadas.

Agora, vai!

E os 42 anos do PT celebrados em Petrópolis com inauguração de uma nova sede teve uma surpresa: divulgação da grande aquisição do partido, o ex-secretário de Saúde e ex-vereador, Silmar Fortes.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br