Problemas em ponte de pedestres no Morin
Moradores da Avenida General Marciano Magalhães, estão preocupados com a situação da ponte de pedestres que fica em frente a Clínica Pinto Duarte, no Morin. A passarela, de pouco mais de 15 metros, construída com madeira, está com os corrimãos bambos, rachaduras e boa parte das laterais com danos aparentes.
Por ela passam dezenas de crianças, diariamente. A mãe Alexandra Hoelz, que mora na rua Pedro Ivo, prefere não arriscar. “Eu já ouvi relatos de pessoas que passaram e que a ponte balançou. Ela parece que está meio bamba, e enquanto a Defesa Civil ou alguém não analisar e garantir a segurança eu não passo. Não ponho minha mão no fogo”, contou.
Com medo, Alexandra prefere se arriscar na ponte estreita destinada somente a veículos, que fica a cerca de 200 metros do local. “É melhor você passar na ponte firme, de olho nos carros, do que nessa ponte que está claramente com alguns danos. Ainda mais se for com criança”, completou.
Se a ponte já desperta preocupação com o tempo seco, nos períodos de chuva o medo é ainda maior. “Se estiver chovendo e o rio estiver cheio eu não passo. Essa ponte não me passa confiança. Está largada, cheia de teias de aranha, com madeiras rachadas nas laterais e muito bambas. Os corrimãos estão com as bases corroídas de tanto passar água com troncos, galhos e lixo, que descem lá de cima, nos dias de enchente”, relatou Karina Cortásio, estudante.
A ponte em questão foi colocada no local há 20 anos, quando substituiu uma outra estrutura de concreto, derrubada por uma enchente no fim da década de 90. A Tribuna questionou a Prefeitura sobre o caso, mas até a publicação dessa reportagem não obteve resposta.