07/02/2022 09:55
Os dados do Censo Escolar 2021, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, órgão vinculado ao Ministério da Educação – MEC, apontam uma queda de 20,7% do número de estudantes matriculados no ensino médio em Petrópolis no ano passado, em relação às áreas urbanas da cidade. Na parte rural, a queda foi menor, 5,9%.
Segundo dados do levantamento, em 2021, 4.832 matrículas foram realizadas para o ingresso no ensino médio. Já em 2020 esse número foi de 6.091. Mesmo se comparado ao ano de 2019, os números ainda seguem em uma diferença superior a 20%. Foram 6.071 matrículas nas zonas urbanas no ano anterior à pandemia.
Na zona rural, a queda foi menor. Segundo os dados do Inep, foram 397 matrículas contra 422 em 2020. Queda que se acentua na comparação com 2019, quando foram realizadas 429 matrículas nas áreas mais afastadas dos centros urbanos da cidade.
Número de matrículas cresce na educação infantil
A contrapartida vem da educação infantil. Nas áreas urbanas em Petrópolis o número de crianças matriculadas nas creches e pré-escolas foi 1,2% maior do que no ano de 2020. Foram 7.562 matrículas contra 7.472 realizadas no ano anterior a 2020. Números que ficam ainda melhores nas zonas rurais. Em 2021 foram 806 matrículas, número 11,7% maior do que as 721 realizadas em 2020. Em relação a 2019, a situação se inverteu. É nas zonas urbanas onde o aumento foi maior, 6,94%. Enquanto nas zonas rurais foi de apenas 1,2%.
Queda também no EJA e no ensino Fundamental
Outro dado negativo da pesquisa é o ingresso de jovens e adultos no EJA (Educação de Jovens e Adultos). No ensino fundamental foram 1.704 matrículas, contra 1.987 em 2020 (-14,24%). Já em relação aos ingressos no ensino médio, a queda é de 10,33%. Foram 1.119 matrículas em 2021, contra 1.248 em 2020.
No ensino fundamental, as diferenças foram bem pequenas na comparação dos últimos dois anos. Enquanto nas áreas urbanas o número de matrículas foi de 12.407 em 2021, em 2020 esse número foi de 12.464 (queda de 0,45%). Já nas áreas rurais, a diferença foi ainda menor, 0,7%, na comparação entre as 1.731 matrículas feitas em 2021, com as 1.743 de 2020.