Da teoria à prática, nada se faz
Alguns poderão julgarme pessimista, por sempre fazer críticas a tudo e a todos, mas tal não vem a ser pessimismo mas sim, realismo dos fatos. Senão, leia-se a crônica de Paulo César Regis de Souza, de 29.8 – ‘INSS online em um país de descamisados” e verão que o título acima – da teoria à prática, nada se faz – comprova a total falha dos grandes sapientes deste “amado Brasil, salve, salve”.
Desde antes do suicídio de Vargas, na veemente campanha contra ele encetada por Carlos Lacerda, eu já engatinhava nas páginas políticas dos jornais. De lá pra cá quantos governos com suas eternas teorias de“expert” nos diversos assuntos só levaram o país ao abismo da incompetência. De lá pra cá, nossa economia desceu ladeira com os inúmeros planos econômicos mirabolantes – só se salvando o meteórico Itamar Franco que criou o plano real, cuja paternidade FHC tenta colocar no bolso – são os incompetentes oportunistas pois, se fosse tão eficiente, não teria feito e dito tanta sandice nos seus oito anos de governo.
Chega a ser quase cômico tanta vaidade de longos currículos, pós-graduações e doutorados dos diversos ministros que nunca acertaram nada, como os de agora. Temos um Legislativo, que nenhuma lei faz a favor do povo, cheio de “fulanos filhos e sicranos netos” que “nem fedem nem cheiram” ou seria o contrário, como aquele netinho do vovô que todos sabem ser “cheiroso”?. Temos um Executivo que só executa o povo e um Judiciário que só sabe proteger bandido e corruptos, com um STF que deveria trocar de sigla para STM – Supremo Tribunal Maternal – tamanha “mamata” que concede a todos processados de 1ª. Classe que, apesar de condenados, repousam em suas confortáveis residências, dormindo em berço esplêndido.
Mas uma “teoria” equivalente a uma “estratégia” para se resolver problemas de grande monta, e tal premissa só funciona com os militares em tempo de guerra, pois é matar ou morrer e se der errado todos sofrem como sofremos as conseqüênciasdos diversos planos de governo, inclusive, apoiando Lula por trás das cortinas.
E à sombra do controle e fiscalização que os pais “devem” exercer sobre os filhos, da mesma forma os partidos políticos deveriam controlar e fiscalizar seus afiliados, mas tal não acontece apesar de uma lei chamada de “ficha limpa” onde passa qualquer ficha suja. Por isto, como sempre, temos que nos debruçar na sabedoria popular de um trovador, Cândido Canela, de Minas Gerais, que disse: “Precisamos de uma lei / de muita lei revestida, / para haver respeito à lei / e a própria lei ser cumprida”. jrobertogullino@gmail. com