• Zagueiro Marquinhos celebra duas assistências em goleada da seleção

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  • 02/02/2022 05:30
    Por Felipe Rosa Mendes / Estadão

    A boa atuação da seleção brasileira na goleada sobre o Paraguai, na noite de terça-feira, no Mineirão, não coroou apenas o desempenho do ataque. A defesa passou novamente ilesa – é a melhor destas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo -, e brilhou também ao ajudar o setor ofensivo. O zagueiro Marquinhos foi o responsável pela assistência de dois dos quatro gols brasileiros em Belo Horizonte.

    “É raro, é difícil (dar duas assistências no mesmo jogo). Sempre queremos ajudar defensivamente, mas, quando a gente tem espaço e ocorrem as situações, tem de ajudar lá na frente. Hoje, graças a Deus, dei dois passes. A gente sabe o quanto é decisivo, num jogo que pode se complicar, às vezes um passe longo acaba no um contra um e a gente acaba abrindo o placar que acaba facilitando o jogo”, comentou.

    O zagueiro do Paris Saint-Germain, que tem quatro gols pela seleção, deu os passes para os gols de Raphinha, no primeiro tempo, e Philippe Coutinho, no segundo. Ele explicou que o lance que gerou o primeiro gol, um lançamento longo, é treinado pela equipe e a atuação ofensiva dos defensores conta com o apoio do técnico Tite.

    “Com os meias mais avançados, a gente tenta quebrar as linhas. Se todo mundo vier buscar a bola no pé, é difícil da gente chegar no gol. Os meias estando altos, volante estando entrelinhas, é algo que a gente tenta saltar linhas e ter número lá na frente. A gente tem qualidade, o professor fala, os zagueiros têm qualidade para fazer a bola chegar lá”, afirmou.

    Um dos beneficiados pelas assistências de Marquinhos foi Raphinha. O atacante marcou duas vezes, mas o primeiro lance foi anulado pelo VAR por conta de um leve toque de mão na bola. Ao fim da partida, o jovem jogador exaltou o desempenho coletivo da seleção no Mineirão.

    “Hoje tivemos um jogo muito bom tanto individualmente quanto coletivamente. Conseguimos impor nossa maneira de jogar e isso acaba facilitando muito. Com os jogadores (mais experientes) passando confiança, fica tudo mais fácil. Fico muito feliz de ter marcado e também por continuar com esta mesma pegada e ter saído com a vitória.”

    Para Raphinha, o repertório e as variações exibidas pela seleção acabaram com as chances do Paraguai na noite de terça. “Não deixamos eles tomarem conta da partida. Desde o primeiro momento, estávamos buscando nossa maneira de jogar, com aceleração, bolas individuais. E defensivamente ajudou bastante também.”

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