Rio volta a ter fila de espera para internação e Petrópolis recebe pacientes de fora
A quantidade de casos de covid no Rio começa a impactar a rede pública. Em todo o estado, a média de espera é de 200 pessoas que aguardam pelo menos 24 horas para conseguir uma vaga. Mas, na capital a situação chegou a ser mais de dois dias de espera. Sete cidades já não têm mais vagas de UTI e nove municípios não têm mais leitos clínicos disponíveis. E como o governo do Estado regula as vagas em todas as cidades, na rede pública, Petrópolis recebeu cinco pacientes de outras cidades nos últimos dias, todos internados em UTIs do Hospital Nossa Senhora Aparecida.
Reserva em Petrópolis
Na região serrana, Teresópolis, Nova Friburgo e Três Rios estão com 100% dos leitos clínicos ocupados. Já Teresópolis tem a pior situação porque também possui ocupação total dos leitos de UTI. Petrópolis ainda tem uma folga de 28 UTIs livres e 23 leitos clínicos desocupados pelo SUS.
Recusa inédita
Partisans que acompanham as agruras de Petrópolis com as chuvas desde mil novecentos e bolinha nunca viram o governo federal recusar reconhecimento a um estado de emergência decretado pelos prefeitos da cidade. O pedido de Bomtempo foi o primeiro. Dia 15 de janeiro, a prefeitura anunciou que interditou 68 imóveis e que 233 pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas. As informações, segundo o governo federal, dependem de mais elementos, principalmente o cálculo de prejuízo de R$ 16 milhões.
Transparência
Desde as chuvas, a Tribuna vem questionando a prefeitura sobre essas ocorrências – deslizamentos de terra nas ruas, mas a maioria de pequeno porte e três locais com recuperação dependendo de obras- e sobre onde estão os desabrigados e como eles e os desalojados estão sendo assistidos. Mas não tivemos sucesso. Se nem para o governo federal informaram, o que dirá para a gente.
Outras localidades
No mesmo dia em que disse não a Petrópolis, o governo federal reconheceu o estado de emergência decretado em mais seis cidades da Bahia, Pará, Espírito Santo e Mato Grosso. Até o momento, já foram garantidos cerca de R$ 188 milhões para as localidades afetadas pelos temporais. Desse total, R$ 140 milhões estão assegurados para a Bahia e R$ 48 milhões para Minas Gerais, estados em situação mais crítica.
Crise do contêiner
Tem um vilão a mais – além da alta do curso de matéria-prima e dos combustíveis – no aumento de 30% no material escolar, reajuste que tem feito os pais passarem até mal na hora da compra. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares como a pandemia impactou fortemente o transporte marítimo internacional, houve falta de contêineres para armazenagem de produtos nos portos.
É muito golpe!
Você conferiu aqui nas páginas de cidade da Tribuna que dispararam os casos de estelionato em 2021. Foram 1.273 ocorrências nas duas delegacias da cidade quase quatro vítimas de estelionato por dia em Petrópolis. E a maioria é golpe digital ou por telefone. Fora os que não são registrados. Um leitor da coluna afirma que no mesmo dia recebeu três chamadas que eram golpe e que ele conseguiu identificar antes de entrar pelo cano.
Ô, gente ruim!
O deputado Marcos Vinícius, ex-Neskau, anda fazendo enquete pra saber se as pessoas o conhecem. Perguntas do tipo: “quantos filhos tenho?”, “quantos mandatos?” Para ele não ficar triste, não vamos nem contar as perguntas que leitores têm nos enviado sugerindo para as enquetes.
Sem memória
No dia do aniversário do prefeito Rubens Bomtempo seu vice, Paulo Mustrangi, tascou nas redes sociais um cartão de felicitação dizendo assim: “Parabéns pela história de serviço e dedicação à cidade”. Para vocês verem como a memória de político é uma coisa curta, né? Em 2009, quando sucedeu Bomtempo na prefeitura, Mustrangi soltou cobras e lagartos e anunciou que tinha herdado de Rubinho uma dívida de R$ 280 milhões…
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