• Cozinha sem Neura: Seletividade Alimentar + Receita para testar outras formas de preparo dos vegetais

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  • 26/01/2022 15:19
    Por Nayara Ataide

    Sabemos que a diversidade alimentar é uma fonte importantíssima de saúde, que combinada com outros fatores nos mantém saudáveis e bem dispostos. A seletividade alimentar pode ser comum em algumas fases da infância, e comumente em adolescentes também. O problema é quando ela persiste na vida adulta, ou quando as restrições na infância e adolescência são intensas. Geralmente caracteriza se por recusa de alguns alimentos, texturas , cores ou formatos de alimentos.

    É muito importante o apoio familiar, principalmente quando nota-se na criança esse comportamento de rejeitar com frequência os alimentos. Essa seletividade se não tratada ou acompanhada, pode evoluir para transtornos alimentares, e também afetar a quantidade de nutrientes, vitaminas e demais componentes necessários para uma alimentação saudável, já que quando deixamos de comer um grupo de alimentos ou mais, privamos nosso corpo de nutrientes importantes que podem impactar e muito na nossa saúde.

    Precisamos lembrar que uma criança precisa experimentar muitas vezes o mesmo alimento para aceitá-lo ou se acostumar com o sabor. Por isso não podemos desistir e sempre oferecer aquele alimento, mesmo que ele rejeite. Na maioria das vezes insistir com respeito e cuidado, ajuda muito.

    Estudos afirmam que algumas atitudes podem ajudar na boa formação do paladar da criança e com isso, driblar a seletividade alimentar. Vale destacar alguns:

    – A amamentação pode contribuir para aceitação dos alimentos na dieta da criança, já que os alimentos que a mãe consome, pode refletir nas características do leite materno.

    – Respeitar o tempo indicado pelo médico pediatra responsável para começar a introdução alimentar, sem antecipar ou adiar demais esse momento.

    – Durante a introdução alimentar oferecer os mais variados tipos de alimentos, e sempre repetí-los, mesmo que tenha sido rejeitado num primeiro momento, a insistência contribui para que o bebê acostume com os sabores.

    – Não fazer do momento da refeição algo tenso ou estressante. Deixe a criança sentir a textura, os sabores, pegar e brincar com a comida. Essa é a forma deles se conectarem com o alimento.

    – Já para os grandinhos, preparar aquele alimento que não desce de jeito nenhum de uma nova forma pode ser uma boa alternativa! Você pode não gostar de um vegetal apenas cozido, mas quem sabe ele assado funcione bem? Precisa tentar e provar sempre!

    E pra te ajudar nessa missão, trouxe uma receita de vegetais assados pra despertar aquela paixão que está aí escondida e você ainda não sabe!

    Vegetais Assados

    Ingredientes:

    • Legumes cortados em formatos e tamanhos diferentes. (Cenoura cortada em bastões, couve flor cortada na vertical, qualquer tipo de batata cortada em cubos, cebolas ou abobrinhas cortadas em quatro partes, abóbora cortada em meia lua, etc.) Use qualquer legume, só corte um pouco maior para que a fornada saia bem bonita.

    • Temperos de sua preferência. Abuse dos temperos, especiarias e ervas frescas. São eles que darão o toque especial na sua fornada de vegetais.

    Indico: Páprica Picante (pode abusar), pimenta do reino, pimenta calabresa, alecrim ou tomilho.

    • Dentes de alho descascados e inteiros.

    • Azeite e sal á gosto.

    Modo de preparo:

    Descasque, lave e corte seus legumes, e em uma tigela misture todos os temperos, o sal, e o azeite. Pode regar bem. Transfira para uma assadeira que comporte o vegetais e coloque os dentes de alho entre os vegetais, e por cima os raminhos de tomilho ou alecrim. Leve para assar até que fiquem bem douradinhos. Eu te garanto que uma couve flor assada com páprica vai te fazer se apaixonar por ela!

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