• Diminuem casos de incêndios em vegetação

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  • 13/09/2017 11:50

    O Corpo de Bombeiros registrou de janeiro até agosto deste ano 43 focos de incêndio em vegetação. O número é muito menor comparado ao do mesmo período do ano passado, em que foram registrados 109 focos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o número ainda é elevado, mas graças a ações que ajudam a conscientizar a população, o número vem sendo reduzido. Mas ainda é preciso manter o alerta, por causa o período de estiagem, esta é a época de maior incidência de incêndios.

    De acordo com o comandante da 15° Grupamento do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Ramon Camilo, o trabalho de conscientização da população conta com o apoio que o Corpo de Bombeiros tem recebido dos outros órgãos. “As ações que temos feito juntamente com outros órgãos, como Defesa Civil, a Polícia Militar, o Ministério Público, têm ajudado na divulgação do trabalho do Corpo de Bombeiros. O que tem nos dado mais visibilidade e ajudado a conscientizar as pessoas sobre a importância de não colocar fogo na vegetação”, explicou.

    Na tarde de ontem, foram registrados dois focos de incêndio em bairros da cidade. O primeiro aconteceu por volta de 13h30, na vegetação que fica na beira da Rua Flávio Cavalcanti, no Caxambu. De acordo com os militares, o incêndio foi provocado por uma moradora do local , que colocou fogo no lixo. Os vizinhos com medo de que o foco tomasse grandes proporções, acionaram os bombeiros, que apagaram as chamas. Não houve maiores consequências.

    O segundo incêndio ocorreu por volta de 16h, na Rua Brigadeiro Castrioto, próximo ao número 2.322, no bairro Esperança. Segundo os militares, as chamas queimaram cerca de 500 m², mas foram logo controladas. Os bombeiros utilizaram cerca de quatro mil litros de água para debelar o incêndio. 

    De acordo com comandante, as pessoas têm o costume de colocar fogo em lixeiras, materiais orgânicos, ou para fazer a limpeza de pastos, e o fogo acaba atingindo a vegetação, principalmente em encostas. “Estas ocorrências podem e devem ser evitadas. Nós poderíamos estar salvando vidas, realizando outros salvamentos, e somos mobilizados para estes incêndios que podem ser evitados”, ressaltou.

    O período de estiagem começa em julho e vai até o fim de outubro, quando entra o verão, e tem um período maior de chuvas. “Quem coloca fogo na vegetação causa problemas não só para o meio ambiente, mas para ele próprio e pode ser preso ou multado”, diz.



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