Sete lixeiras incendiadas no Rovigatti
Sete coletoras de lixo foram incendiadas em ato de vandalismo no Humberto Rovigatti, no Samambaia. O problema foi identificado pelos funcionários da Força Ambiental que iriam fazer o recolhimento do lixo o último domingo. Algumas delas foram parcialmente destruídas, enquanto outras ficaram completamente em cinzas. O problema é o mesmo que aconteceu entre maio e junho, mas desta vez, por pouco, as consequências não foram mais graves: uma das coletoras incendiada atingiu a parte de trás de um veículo que estava perto da lixeira e ele também foi parcialmente destruído.
“Esse carro poderia ter gás e ter acontecido uma explosão, tornando a situação ainda mais grave. A Força Ambiental já fez o registro na delegacia e nós vamos acompanhar o caso de perto para que o responsável seja identificado e penalizado de acordo com a lei”, disse o secretário de Serviços, Djalma Januzzi.
Ao contrário do fim do ano quando a população – por crise na coleta – passou a queimar lixo, este caso é considerado de vandalismo, visto que no bairro a coleta é regular, sem acúmulo de lixo. A normalização da coleta é verificada em toda a cidade desde janeiro.
Em oito meses cerca de 100 mil toneladas de resíduos domiciliares já foram recolhidas, com uma média diária de recolhimento de 400 toneladas. Esse total é 47,3% superior a do ano passado (que era de 272 toneladas). Para alcançar essa marca, a coleta de lixo segue um cronograma que prevê a passagem dos caminhões todos os dias em locais mais movimentados e com maior número de moradores ou com intervalos de 48 horas no demais. Isso mostra que os incêndios não ocorreram por excesso de lixo nas lixeiras.