• Cemaden classifica Posse e Pedro do Rio como os mais suscetíveis a queimadas

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 03/09/2017 07:00

    Um estudo do Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) ligada a Secretaria de Estado de Defesa Civil, classificou os distritos da Posse e de Pedro do Rio como as áreas mais suscetíveis a incêndios florestais. O levantamento foi apresentado no fim de agosto, quando começa o período de queimadas na cidade. No último mês, três incêndios florestais devastaram cerca de 10 hectares de mata nos dois distritos. O estudo identificou ainda que 57% da área territorial de Petrópolis tem alta e média susceptibilidade para incêndios florestais.

    O último registro aconteceu na última semana na região da Pedra do Elefante, no Taquaril, na divisa entre Pedro do Rio e Posse. De acordo com o Corpo de Bombeiros, cinco hectares de mata foram consumidas pelo fogo. Na mesma semana, um outro incêndio no Bonfim, em Corrêas, queimou um hectare de mata localizada no Parque Parque Nacional Serra dos Órgãos (Parnaso). 

    "Estaremos comunicando na próxima semana as delegacias 105ª e 106ª, o Ministério Público, a Polícia Militar e Cpam – comando e polícia ambiental – para intensificarem a fiscalização nessas áreas. A figura da combustão espontânea é remota na nossa região", destacou o comandante do 15ª Grupamento do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Ramon Camilo.

    De acordo com o estudo do Cemaden, os meses de agosto, setembro e outubro são mais significativos para os incêndios florestais. Em 12 anos, entre 2002 e 2014, foram registrados 287 queimadas nestes meses. Outubro foi o mês que mais registrou focos, foram 132.

    O levantamento do Cemaden também relaciona a ocorrência de queimadas com o índice pluviométrico. Nos distritos de Pedro do Rio e Posse, que concentram a maior número de incêndios florestais, a média anual de chuva é de 1.600 a 1,680 mm. Nas regiões onde há maior preciptação, Alto Independência e Siméria, a média fica entre 1,925 a 2,125 mm.

    O estudo do Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais também fez recomendações para os locais com alta susceptibilidade, entre elas a análise dos tipos de vegetação, a relação entre as áreas e a proximidade das estradas, a realização de um levantamento dos assentamentos familiares próximos ou nas áreas indicadas como críticas e o uso de estações meteorológicas de superfície para indicar as principais condições climáticas que direcionem ações de prevenção.

    Últimas