Queima de fogos tem disque-denúncia, mas não deve gerar flagrante

A prefeitura, ainda na gestão interina de Hingo Hammes, criou um Disque-Denúncia para que a população indique a queima irregular de fogos de artifício barulhentos, o que é proibido por lei municipal. Pelos números de telefone 2246- 9257 e 153 a Secretaria de Segurança, Serviços e Ordem Pública  vai receber as denúncias e acionar a Guarda Civil para ir ao local. A prefeitura promete que o serviço vai funcionar 24 horas por dia. Porém, não necessariamente essas denúncias são fiscalizadas na hora. Elas entram em uma lista de verificações.

Para inglês ver

Para não ficarem mal na foto os vereadores aprovaram uma indicação para que a prefeitura rescinda o contrato renovado com a SinalPark, por mais uma década, cinco anos antes de encerrar o prazo, uma aberração da gestão Rossi e que foi alvo de uma comissão de investigação no legislativo. Mas, foi só para a plateia mesmo porque o relatório dessa comissão está há seis meses entregue à CPTrans, responsável pelo contrato. Não rescindiu porque a gestão de Hingo Hammes não quis.

Decisão

É uma batata quente nas mãos de Rubens Bomtempo.  O contrato com a empresa vigora desde a sua gestão. Ele só vence em 2025 e o que o governo Bernardo Rossi fez foi antecipar a renovação em cinco anos garantindo sua continuidade por mais 10. Agora Bomtempo vai decidir se acata a investigação da Câmara que foi enviada também ao Ministério Público.

Catedral

E a Catedral de São Pedro de Alcântara – com obras de revitalização a todo o vapor – vai estar aberta neste final de ano. No dia 31 haverá missas às 8h e 19h30. O bispo diocesano Dom Gregório Paixão preside a missa do dia 1º de janeiro, sábado, às 11h30. Também haverá celebração às 18h30.

Trocando de bem

Como na política não há ressentimentos, convivem hoje de forma pacífica – no mesmo governo – Paulo Mustrangi, secretário de Obras e de Serviços Públicos – e Leonardo França, presidente da Comdep. E olha que em 2010, na gestão de Mustrangi, Léo fez campanha para que não se instalasse a Upa de Cascatinha na área onde está até hoje. O argumento, que não colou, é que não poderia ser naquele terreno, mas tinha fundo político, né?  Ganhou o apelido nas redes sociais de Léo anti-Upa.

Disputa

E quem ganhou essa? Yuri Moura e cia que articulavam uma manifestação ontem para pressionar a prefeitura a ratear R$ 8 milhões de sobra do Fundeb como um abono para todos os profissionais da Educação ou Rubens Bomtempo que foi pressionado pela oposição, mas esperou uma lei federal ser aprovada e anunciou na terça, véspera do manifesto, o benefício e ainda colocou mais R$ 1 milhão para engrossar o caldo?

Repasses federais

E Petrópolis não pode reclamar da falta de repasses do governo federal. Somando tudo passou de R$ 278 milhões em 2020 para R$ 314 milhões este ano, uma alta de 12,9%. Só o Fundo de Participação dos Municípios subiu de R$ 64,7 milhões para R$ 84,9 milhões, aumento de 31,1%. Teve ainda alta de 27,5% de repasses do Fundeb passando de R$ 143,7 milhões em 2020 para R$ 183,1 milhões este ano.

Nomeações

Pessoal que está ansioso para saber se conquistou aquela vaga na gestão Rubens Bomtempo vai ter que esperar. O grosso das nomeações só sai em janeiro. Por enquanto estão sendo nomeados servidores em função gratificada e demais em cargos em comissão nas áreas financeiras de cada pasta porque essas assinaturas é que são fundamentais para a máquina não parar.

E vai dar tempo?

Seis meses para uma nova licitação para se juntar à atual intervenção – iniciada em 2019 –  e reformar também a própria estrutura do Palácio de Cristal e o gradil em volta? Porque a meta, segundo a prefeitura, é estar tudo pronto para a Bauernfest. Sei não, hein!

Lei Lancellotti

Tramita no Congresso projeto de lei que proíbe o emprego de técnicas construtivas hostis em espaços livres de uso público que visem afastar do espaço público pessoas em situação de rua. Bancos sem encosto, barreiras debaixo de viadutos e grades no perímetro das praças são exemplos da ‘arquitetura hostil’. A lei, aprovada, vai ter o nome de padre Júlio Lancellotti, conhecido pelas ações de acolhimento social na cidade de São Paulo e que chegou a usar uma marreta para remover pedras pontiagudas instaladas sob um viaduto para impedir a presença de pessoas em situação de rua. 

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