• Prefeitura diz que Cruz Vermelha ficará por mais 30 dias à frente das unidades

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  • 24/08/2017 11:30

    A Prefeitura garantiu ontem à noite que a Cruz Vermelha ficará à frente da administração das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Centro e Cascatinha por mais 30 dias, até a conclusão do processo licitatório que vai definir a nova entidade gestora das estruturas. A decisão, de acordo com o governo, é um entendimento entre a entidade e o município “para que haja uma transição cuidadosa e tranquila em respeito à população”. A Prefeitura não informou, no entanto, de que forma será feito o contrato nem suas condições.

    Nos primeiros sete meses deste ano, as UPAs Centro e Cascatinha, juntas, foram responsáveis por 126 mil atendimentos – uma média de 9 mil por mês em cada unidade divididos entre Clínica Médica, Pediatria e Odontologia. A Prefeitura garantiu que, para manter a qualidade e eficiência dos atendimentos, está acompanhado todo o processo de transição entre a Cruz Vermelha e o Consórcio Saúde Legal, que venceu na sexta-feira o processo  de licitação. “Nossa prioridade é manter a qualidade do atendimento à população. Estamos acompanhando de perto este processo de transição, que será feito de forma bastante tranquila. Em respeito à população, a Cruz Vermelha se comprometeu a manter os atendimentos, com a mesma presteza e qualidade conhecidas ao longo de todo este tempo em que a entidade administra as duas unidades”, destacou o secretário de Administração Marcus von Seehausen.

    Na licitação, o valor que contempla a administração plena de ambas as unidades foi fechado em R$ 26.155.000,00 anuais. O novo contrato com a vencedora da licitação estabelece que todos os serviços – entre os quais exames, equipamentos, serviços de manutenção, ambulâncias, medicamentos, alimentação, insumos e combustível, por exemplo – passem a ser de responsabilidade da contratada. Hoje, esses serviços são mantidos pela Prefeitura.

    “As UPAs prestam um serviço de excelência na cidade. A licitação permitiu uma queda no custo para o município, mas a qualidade será mantida. Estamos acompanhando também a situação dos funcionários, que prestam um atendimento de muita qualidade aos pacientes. Neste sentido, a indicação da Prefeitura é para que a nova empresa priorize a contratação dos profissionais que já atuam nas unidades”, explica o secretário von Seehausen. O secretário lembra, ainda, que situação semelhante aconteceu no início do ano, quando houve a substituição da empresa responsável pela coleta de lixo na cidade. “Naquele caso, os funcionários dispensados pela antiga empresa foram recontratados pela nova”.

    As UPAs Centro e Cascatinha contam com 246 e 245 funcionários, respectivamente. Cada uma das UPAs realiza, em média, 14 mil exames por mês, totalizando 196 mil exames até o fim do mês de julho. Há, ainda, as internações nos oito leitos da sala amarela e quatro na sala vermelha – unidades onde a permanência dos pacientes deve ser de 48h. “As UPAs são equipamentos primordiais dentro da rede pública, por isso tudo está sendo feito com máximo cuidado. A transição será tranquila, com todos os serviços sendo garantidos para que a população não seja prejudicada em nenhum momento”, afirma o secretário de Saúde Silmar Fortes.

    O Consórcio Saúde Legal, que venceu o processo, reúne 4 empresas do Estado do Rio de Janeiro. A Reenacoop que terá a responsabilidade com a manutenção de equipamentos hospitalares e predial. A Rio de Janeiro Serviços e Comércios que cuidará dos recursos humanos, fornecimento de alimentação, lavagem de roupas, reposição de enxoval, uniformes, ambulâncias, entre outras. A Lino Briote Produtos Farmacêuticos e Hospitalares fornecerá os medicamentos e a DPAD Serviços Diagnósticos realizará os exames laboratoriais.



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