• Consórcio Saúde Legal dá preço de R$ 26 milhões e pode assumir UPAs

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  • 19/08/2017 09:50

    Com um lance de R$ 26,155 milhões, o Consórcio Saúde Legal ofereceu o melhor preço para assumir a administração das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) de Petrópolis, no Centro e Cascatinha. O valor é R$ 28 milhões menor do que o sugerido pela Prefeitura no edital, que foi de R$ 54 milhões. Essa quantia é para um contrato com validade de um ano, ficando para o custeio de cada unidade, R$ 1,107 milhão por mês. 

    O resultado oficial deve ser divulgado na próxima semana, depois do prazo para recursos, que é de três dias úteis. Com isso, o novo administrador das UPAs não poderá assumir antes de quarta-feira, quando termina o contrato com a Cruz Vermelha de Petrópolis – que não pode ser mais prorrogado.

    O Consórcio Saúde Legal fez um lance inicial de R$ 44 milhões e, para vencer o pregão, baixou o preço, chegando ao valor ofertado de pouco mais de R$ 26 milhões. Formado por três empresas da cidade do Rio de Janeiro – Ranacoop, Lino Briote Produções Farmacêuticas e Hospitalares e DPAD Serviços e Dignósticos -, o consórcio deverá ser o responsável pelo pagamento dos funcionários, por manter os estoques dos remédios e insumos, pela realização dos exames e alimentação dos funcionários e pacientes.

    Com o valor oferecido pelo Consórcio Saúde Legal, será um desafio manter em funcionamento as duas unidades. Atualmente, elas custam aos cofres públicos em torno de R$ 1,9 milhão o que representa anualmente um valor de R$ 36 milhões. Considerando que a Cruz Vermelha não paga integralmente o custo das UPAs, porque a Prefeitura mantém vários dos serviços, entre eles o fornecimento de medicamentos e realização de exames, o novo administrador terá responsabilidades maiores. Será responsável pelo pagamento dos funcionários e por todos os demais gastos, com manutenção, exames, medicamentos, alimentação de funcionários e pacientes, entre outros.

    Três entidades participaram da licitação. Além do Saúde Legal, fizeram propostas a Cruz Vermelha Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, atual administradora, que ofereceu lance inicial de R$ 30 milhões, e o Consórcio Saúde Imperial, que propôs R$ 37 milhões.




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