Em conversa com presidente da Ucrânia, Biden reforça que responderia intervenção russa
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou nesta quinta-feira, 9, com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e expressou as profundas preocupações de Washington e seus aliados europeus com as ações “agressivas” da Rússia em relação à Ucrânia. Segundo comunicado emitido pela Casa Branca, o democrata deixou claro que os EUA e seus parceiros responderiam com “fortes medidas econômicas e outras no caso de uma nova intervenção militar”.
Biden reafirmou o compromisso “inabalável” de Washington com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, diz o documento, que indica ainda que o americano se comprometeu ao princípio de “nenhuma decisão ou discussão sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”. Os líderes pediram à Rússia que “diminuísse as tensões e concordaram que a diplomacia é a melhor maneira de fazer progressos significativos na resolução de conflitos”, segundo o comunicado, que destaca a disposição dos EUA de avançar na implementação dos Acordos de Minsk, que tratam do tema. De acordo com a Casa Branca, a conversa durou cerca de 1 hora e 15 minutos.
Depois, Biden conversou conjuntamente com líderes do leste europeu do chamado grupo Nove de Bucareste. De acordo com a Casa Branca, o americano sublinhou aos parceiros o compromisso do país com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), incluindo o Artigo 5, que dispõe sobre a obrigação de aliados intervirem no caso de uma agressão de terceiros.
“Os líderes discutiram o acumulo militar desestabilizador da Rússia ao longo da fronteira com a Ucrânia e a necessidade de uma posição da Otan unida, pronta e resoluta para a defesa coletiva dos Aliados”, diz o comunicado. Os Nove de Bucareste contam com Romênia, Bulgária, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia e Eslováquia.