• Nenhuma empresa comparece ao pregão, e Chafariz da Praça da Águia continua sem reparos

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  • 08/12/2021 18:53
    Por Luana Motta

    Nenhuma empresa compareceu ao pregão realizado nesta segunda-feira(6), para a contratação do serviço especializado para restauração do chafariz da Praça Visconde de Mauá, conhecida como Praça da Águia. Em abril deste ano, a Prefeitura anunciou que o monumento será restaurado após parte da estrutura sofrer graves danos. O projeto de mapeamento de danos e prospecção já foi concluído, e segundo a Prefeitura, autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), dependendo agora da execução. 

    De acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura, onze empresas manifestaram interesse no pregão, mas nenhuma compareceu na data. A licitação é estimada em R$ 96,6 mil e a previsão de conclusão do trabalho em 120 dias. A empresa especializada que for contratada terá que executar a restauração de acordo com o projeto já elaborado, por uma empresa contratada para essa etapa, e terá que fornecer todos os materiais e insumos necessários. 

    A última vez que o monumento recebeu intervenções foi em 2017, quando a Prefeitura fez a revisão na bomba hidráulica e parte elétrica, limpeza e impermeabilização. Ao longo desses anos, o Chafariz veio se deteriorando com a ação do tempo e episódios de vandalismo, sem qualquer manutenção. 

    A escultura é um dos pontos que atrai turistas que gostam de fotografar o conjunto arquitetônico do Palácio Hermogêneo Silva, conhecido como Palácio Amarelo, sede da Câmara dos Vereadores. Foi idealizado em 1899 pelo artista Heitor Levy, e representa a luta entre dois animais (a cobra e a águia), cujo significado é controvertido. Em 1944, o projeto da praça foi alterado pelo renomado paisagista Burle Marx. Atualmente, o Chafariz está cercado por uma tela para proteger e evitar acidentes. 

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