Giro da Tribuna pelo Esporte: Como o atletismo poderá ser por aqui em 2022?

O atletismo local completou 130 anos em 2021. De acordo com o escritor Gabriel Fróes, em suas pesquisas a primeira referência a modalidade foi em maio de 1881, quando alunos do colégio Paixão, no Valparaíso, organizaram as atividades do “Foot Rink Club” – agremiação tida como precursor do futebol no Brasil. Das corridas rasas e com barreiras até a corrida de rua, muitas coisas aconteceram no município. Só que existem dúvidas para o ano que vem.

A pandemia pôs um freio no frenético aumento no número de corridas de rua. De 2017 para cá, mais que quadruplicou a realização de eventos dessa natureza, que arrastam centenas de petropolitanos para as avenidas e rua da Cidade Imperial mensalmente, mas a Covid-19 obrigou ao governo impôr restrições e muitas proibições, entre elas a queridinha do esporte local.

A chegada de uma variante da Covid-19 assusta os organizadores a planejar a realização de corridas de rua. A Secretaria de Esportes também está temerosa e não é sem razão. No entanto, tudo dependerá de como cada um de nós fará para impedir o aumento no número de casos e, abaixando, corridas de rua podem voltar a acontecer. E o esporte é necessário para combater a pandemia. Por isso, mesmo que o prognóstico não seja dos melhores, será possível se cuidar mantendo o corpo em forma com todos os protocolos sendo seguidos.

Qual a maior lição que pode ser tirada da Série B1 deste ano?

O Pérolas Negras fez (quase) tudo certinho para alcançar o estrelato em 2021. Venceu a Copa Rio e com isso optou por disputar a Série D do Campeonato Brasileiro em 2022, ganhou os dois turnos do Campeonato Estadual da Série B1, mas na hora de tirar 10 na prova falhou. O Olaria levou a melhor por 1 a 0, a única vaga para A2 do ano que vem e o título da competição. Afinal, o que deu certo ou errado para os finalistas deste ano?

Qual a maior lição que pode ser tirada da Série B1 deste ano? 2

Para o Pérolas Negras, precisava somente de 90 minutos para ganhar a partida do ano. Sim, porque se dar por satisfeito com a Copa Rio não era certo e fazer história no futebol com a conquista da B1 seria histórico. Porém, o Olaria – que terminou a B1 com maior número de pontos, aproveitou a brecha no regulamento, foi equilibrado principalmente na reta final da Taça Maracanã e realizou belíssima campanha na Taça Waldir Amaral.

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Sendo assim, o Olaria apostou no aspecto racional da B1, evitando deixar para trás pontos perdidos de bobeira, algo que o Pèrolas Negras o fez em alguns poucos jogos na competição, que no final se tornaram cruciais para a perda do título estadual. De qualquer forma, o título está muito bem entregue a um clube tradicional do Rio de Janeiro, provando que camisa com história pesa em momentos decisivos do futebol.

Petrópolis reforça as atividades esportivas nos bairros e espera formar geração esportiva

De olho não apenas na revelação de craques para o futebol como também ocupar a infância e juventude com esporte tem sido a meta de programas públicos e privados. O número de atividades em comunidades onde concentram a maior parte da população local recebe algum tipo de atividade. Cada núcleo conta com 60 alunos, entre crianças e adolescentes. “Transformando Vidas Pelo Esporte” é um deles está no Castelo São Manoel, Alto da Serra, Bataillard, Boa Vista, Independência, Bingen, Fazenda Inglesa, Valparaíso, Carangola e no Centro de Iniciação Esportiva (CIE) do Caxambu.

Treinador e ex-atleta de Petrópolis está no conselho deliberativo do Fla

Após passar por mais de uma década no exterior, realizando treinos e competindo, Fábio Vladimir confirmou recentemente que está no conselho deliberativo do Flamengo e participou da eleição no clube, no último sábado. Ex-corredor do rubronegro na década de 80, ele rasgou elogios à grandeza da instituição e diz que torce para que recupere seu time de atletismo, que outrora era uma das mais fortes do país.

Sediar etapa do Campeonato Estadual está no radar do Petrópolis Voo Clube

Na semana passada, o Petrópolis Voo Clube anunciou que fará em 2022 o XC Voo Livre, cujo campeonato terá cinco etapas e vai ser aberto a pilotos de asa delta de todo o país. Além disso, a entidade pode oferecer a pista do Parque São Vicente, em Quitandinha, para ser sede de uma das etapas do Campeonato Estadual. Caso isso aconteça, o município volta a garantir um status especial no cenário do estado.