• Reflitamos

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  • 02/08/2017 12:20

    Sem pieguice, ao despertar, cumpro a missão de exercitar a gratidão diária a Deus por haver me permitido uma noite reparadora e um amanhecer, por isso rezo. Os anos a nós permitidos e até as rugas aos que as possui ou a calvície que emoldura o pouco de cabelo que ainda prateiam a cabeça, enfim, os milagres despercebidos por nós. Se nos surgem anormalidades físicas através de uma simples gripe ou erupção na pele podem se revelar em pequenos transtornos ou graves consequências se não cuidarmos da saúde e quando somos poupados é motivo de redobrado agradecer não para nossa vanglória, mas, seja um alerta a que não estamos livres de tais provações porque não somos melhores que ninguém. Nascemos um fato e morremos um dia mais cedo ou mais tarde. 

    E ela é para bonitos, feios, altos, baixos, ricos, pobres de etnias ou idades diferentes. Mas, isso não significa que devemos sentar ao meio-fio ou numa confortável poltrona e aguardarmos a inexorável hora. A vida é um dom de Deus e precisa ser valorizada e sorvida instante a instante. Somos meros usufrutuários. Ela não nos pertence. No entanto, e por isso mesmo, precisamos nos conscientizar que somos uma partícula do cosmo e uma centelha Divina. Pena que nem sempre nos apercebemos. E assim transcorre cada manhã. Depois dos preparativos matinais comuns tenho por hábito a recitação do Sagrado Terço e da Liturgia Diária seguidos do lanche e da Santa Missa pela Rede Vida. A seguir assisto ao noticiário já meio repetitivo onde só se fala em corrupção e desmandos. 

    Alardeia-se também das dificuldades como se fosse novidade. Tenho um sobrinho, Leonardo da Costa Barros que é muito inteligente e percuciente em analisar os fatos, refletir sobre dados existenciais, filosóficos e político-econômicos, ele, quando criança do seu jeito e comportamento já demonstrava a todos que escutavam o homem que seria mais tarde. Ao se fazer uma pergunta ao Léo menino ou pedir uma explicação de determinado fato ou ação, logo respondia antes de defender seu ponto de vista: “calma aí tio!” O mesmo faço neste momento seguindo o diapasão de meu sobrinho Léo e as palavras de Dom Filippo Santoro pensadores cuja acuidade nos permite essa reflexão: “Calma!” “Vivamos cada dia de uma vez.” 

    Temos plena consciência da gravidade que assola o País, que a situação financeira do pobre, médio, rico e milionário guardadas as devidas proporções carece de dinheiro para se saldar os compromissos tudo isso deve vir aliado ao equilíbrio a fim de que nós possamos ultrapassar essas barreiras sem afetar a saúde e precipitarmos doenças e até a inexorável morte antes de sua hora derradeira. Por isso mesmo outro filósofo e homem de prestígio universal me vêm à mente as palavras de Mahatma Gandhi. Encaixam-se como luvas ao dizer que “ o dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens.” É verdade.

     Há uma canção que diz: “A vida não é só isso que se vê, é um pouco mais, que os olhos não conseguem perceber…” (H. BelloCarvalho/P. Viola). A condição financeira facilita a existência, mas, se ela for conduzida com sobriedade e conhecimento será completa. Ouvi de uma Senhora: “A vida é bela, a gente que enfeia ela.” Tinha razão. É um aprendizado que não finda e o homem que busca a evolução torna menos árido seu caminho e enxerga o mundo com lente grande angular e certamente mais feliz porque há milênios as filosofias indianas e chinesas nos ensinam que a ignorância é pecado.

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