• Réquiem para a mobilidade urbana

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  • 07/03/2016 11:35

    O réquiem é uma missa com caráter de celebração da morte, ou seja, ela é executada durante um ritual fúnebre. As composições mais célebres foram atribuídas a Mozart, Brahms, Berlioz e Verdi. O Réquiem em Ré menor, de 1791, é uma das obras mais famosas de Wolfgang Amadeus Mozart. Alguns réquiens têm, em seus bastidores, histórias intrigantes. O de Mozart, por exemplo, tem uma origem quase lendária. Diz-se que, em 1791, ano em que ele leva ao palco uma de suas últimas obras compostas para o grande público e seu filho caçula nasce, ele recebe a visita de um estranho, o qual se nega a dizer quem é. Ele encomenda então um Réquiem em Ré menor, pagando antecipadamente uma parte de seu valor. Um mês depois, quando Mozart embarca no transporte que o conduziria a Praga, é abordado novamente pelo homem enigmático, que lhe cobra a composição prometida. Algum tempo depois se levantou a hipótese de que ele seria um mensageiro do conde Franz Walsseg, que perdera a esposa recentemente e desejava apresentar como de sua autoria um réquiem em homenagem a ela. Diz-se que Mozart, obsessivo com ideias de morte desde o falecimento de seu pai, Leopold, debilitado pela fadiga e pela doença que lhe atingia, muito sensível ao sobrenatural devido às suas vinculações com a franco-maçonaria e impressionado pelo aspecto misterioso do homem que encomendou a missa, terminou por acreditar que este era um mensageiro do destino e que o réquiem que iria compor seria para seu próprio funeral. Faz seu passamento logo depois em 5 de dezembro de 1791. Esta, em síntese, é a história do réquiem de Mozart.  Cenas sobre o fato, podem ser vistas no filme Amadeus que é um filme estadunidense de 1984, do gênero drama biográfico dirigido por Milos Forman e com roteiro de Peter Shaffer. O roteiro é baseado na peça homônima do próprio Shaffer, livremente inspirado nas vidas dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Antonio Salieri, que viveram em Viena, na Áustria, durante a segunda metade do século XVIII. O filme foi indicado para 53 prêmios, e recebeu 40, incluindo oito Oscars (entre eles o de melhor filme). Nossos réquiens são para cinco problemas urbanos que se fossem solucionados, ou mesmo minimizados, melhorariam em muito a vida na nossa cidade que busca a sustentabilidade. Nosso primeiro réquiem (os outros em próximos artigos) poderia ser composto para a mobilidade urbana. A partir da edição da Lei Federal nº 12.587/2012, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, os Planos de Mobilidade Urbana reafirmaram-se como instrumento de efetivação dessa Política Nacional, integrando e compatibilizando com os respectivos planos já existentes, em particular, com o respectivo Plano Diretor. Para a infraestrutura viária, o Plano de Mobilidade Urbana deve propor medidas de construção, ampliação, adequação e de operação do sistema viário principal, visando à qualificação urbanística, à melhoria de segurança e da fluidez do tráfego geral, com prioridade, sempre que possível, aos meios de transporte coletivo e aos meios de transporte não motorizados (pedestres e bicicletas). Ele também deve determinar diretrizes gerais para o planejamento, operação, gestão e regulação do transporte coletivo. Em conseqüência dos estudos técnicos, o município deve elaborar a legislação municipal de Mobilidade Urbana, inserida ou integrada à sua Lei de Plano Diretor. Sem sombra de dúvidas o caos no trânsito está se instalando em Petrópolis. Vamos à ação! 

                                  

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