• Como se dizia – rasgando seda

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  • 19/07/2017 12:25

    Tudo vai passando e sendo superado, como alguns ditos populares e outros hábitos tradicionais, mas no presente caso é simplesmente a motivação de achar um título de crônica que, para mim, é um chamativo para o leitor satisfazer sua curiosidade porque não há “rasgamento de seda” mas uma simples troca de divagações.

    Meu amigo e afilhado Ângelo Romero – fui seu padrinho na ABP – em sua crônica do dia 15 – “O amor em tempos de crise” – abordou meu nome e de nosso amigo em comum, Alexandre Hugueney – mas nada a ver com o tema do título (cruzes!). Mas fomos citados, além do professor Ataualpa,  de passagem, sobre a nossa assiduidade na página “Opinião” – o que agradeço em meu e em nome de Alexandre.

    Mas a referência ao meu nome é que, sem querer, tornou-se o mais constante na sessão em confronto com outros tantos – não por imposição minha, mas o que fazer se os assuntos se atropelam e me deixam tonto por não poder, no momento em que surgem, transformá-los em texto ou recorrer a um gravador para garantir o assunto? Apelo somente para um detalhe – mesmo sendo o limite do texto em 3.400 toques, impus-me o máximo de 2.700/2800 para dar mais espaço aos demais o que propicia sempre lugar para uma crônica curta. 

    Mas ele sabe (como todos sabem) que falo demais e, inclusive, já registrei o “fato” numa crônica – “O grilo falante” – pois, além disso, também sou considerado “criador de casos”, isto é, azucrino a cabeça de muita gente tal qual um “grilo” – mas sempre por motivos sérios, com franqueza e com franquia pelo bem coletivo que, como com persistência, critiquei as falhas na condução da ABP e hoje retorno – como fiz por quatro anos defendendo sua sobrevivência e agora estou presente para, junto com outros, corrigir e por em prática minhas críticas na árdua tarefa de recuperar o desmonte sofrido – aí está minha perseverança com base.

    Assim, tal comportamento me propicia elementos para as diversas crônicas além das pesquisas sobre poesia antiga. Em contrapartida, ele segue outro caminho também louvável com programa na tv e seus livros de história ( que me nego a abordá-la como estória, verbete duvidoso e controverso). Já diz o velho ditado – “cada um coça onde arde”.

    Na nossa idade – acima dos 80 anos – temos que ocupar o tempo, pois de nada vale a “preocupação” fingida dos nobres deputados para que não fiquemos cansados nas filas quando nossa canseira é outra – com tantas agressões sofridas pelo descaso da Previdência e da Saúde que, cada vez mais, nos massacra e nos despreza. Mais uma lei inútil que vai sim, incomodar os demais idosos – ou será que querem que andemos com crachás para sermos mais repelidos do que já somos em função da falta de educação de muitos? 

    jrobertogullino@gmail.com

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