Ligação Bingen-Quitandinha deve exigir plano de impacto para mudanças no trânsito
Longe de os Partisans se meterem na vida da prefeitura que, depois de 80 anos, enfim, parece que vai conseguir tirar do papel a ligação Bingen-Quitandinha. Mas, além de precisar ouvir os moradores da Rua Amazonas, por onde a ligação será feita e que reclamam de não terem sido consultados, é bom fazer um estudo de impacto urbano e ver quais as medidas que precisam ser adotadas para minimizar efeitos nocivos. Estudo esse que precisa ser feito tanto no Bingen, quanto no Quitandinha.
Estudos
O desafogar do trânsito no Bingen pode transferir engarrafamentos para o Quitandinha? E o comércio de ambos? Fica preservado ou precisará de medidas para que não haja fechamentos de lojas? E a oferta de ônibus urbanos entre os bairros vai ser feita? São todas questões que precisam ser levantadas e avaliadas. Isso tudo também pensando que quando ficar pronta a nova pista de subida da serra deve desembocar todo o tráfego no Bingen.
“Tá on”
O que é bom tem de ser copiado e essa ideia da prefeitura carioca é muito legal: universitários de todo o Brasil podem ajudar alunos da rede municipal de ensino no Rio. O programa ‘Tá on’ cadastra jovens interessados em auxiliar estudantes do ensino fundamental em tutorias de português e matemática. Os beneficiados serão crianças do 9º ano e do Carioca II, de aceleração de ensino. Quem se interessar em apadrinhar uma criança e ser o mentor dela receberá um certificado de atividade complementar emitido pela prefeitura do Rio.
Mais caro na Serra
Neste desenfrear de preços altos que mais sofre são os… petropolitanos. Reparem que aqui tudo é mais caro: comida, ônibus, serviços… Não é possível que o custo de vida mais caro seja por conta de 20 quilômetros de subida da serra.
Situação de rua
Sobre a população de rua – 245 pessoas segundo dados das equipes do Consultório de Rua – é bom frisar que além dos problemas com álcool e drogas há pessoas sofrendo de doenças mentais. É visível no comportamento dessas pessoas, muitas que já são nossas conhecidas no dia a dia. Quem observa bem – ainda que com olhar de leigo – nota piora.
2022
Vai ter uma dança das cadeiras visando 2022. Dos que ainda não mencionamos tem Paulo Mustrangi que estaria retornando às origens, no PT (surfando na onda de Lula) e Marcelo Lessa indo para o PTB de Roberto Jefferson.
Vetos
É veto em cima de veto em matérias aprovadas pela Câmara de Vereadores. Quando o prefeito era Bernardo Rossi e vetava projetos de lei, a maioria por inconstitucionalidade e vício de iniciativa, era uma alarde só principalmente entre os que almejavam uma cadeira no legislativo. Agora, com ‘um de nós lá’, os vetos continuam porque é necessário seguir a lei (ué? Mas então o Bernardo tinha razão?). O jeito tem sido derrubar os vetos o que torna a matéria juridicamente insegura também.
Contrastes
Poxa, e tem indicação dos vereadores para a implantação do sistema de QR Code em todos os pontos de ônibus da cidade. Mas, gente… Tem parada de ônibus que é só a plaquinha mesmo. Nem cobertura tem.
Contagem
Petrópolis está há 304 dias sem prefeito eleito pelo povo.
Avaliação dos alunos
Pelo menos algumas escolas da rede municipal estão fazendo uma avaliação dos alunos. É para medir o aproveitamento das aulas híbridas ou apenas online no período agudo da pandemia. O que vai ser feito do estudo aí já é outra história.
Distante
Com a mãe, de 103 anos, acidentada, um Partisans faltou à vacinação de reforço na data marcada. Eis que depois disso tenta remarcar e o único local disponível é na Posse. Mas ele mora na Coronel Veiga…
Mas, gente…
Assim a gente fica confuso… A Secretaria de Educação lançou o programa “Fala que eu te escuto” promovendo rodas de conversas com os alunos. Mas o “Fala que eu te escuto” não é um programa da Igreja Universal e a Educação agora é gerida pelo Psol?
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br