Procon promete fiscalização de diárias de hotéis e pousadas
O Procon Petrópolis e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Petrópolis (Sind Petrópolis) vão monitorar os valores cobrados nas diárias dos meios de hospedagem do município. A medida visa coibir que hotéis, pousados e hostels pratiquem valores abusivos, principalmente na alta temporada. Durante a Bauernfest, o órgão de defesa do consumidor chegou a pedir esclarecimento a sete instituições que foram alvo de denúncias, mas após responderem ao Procon, as denúncias foram consideradas improcedentes.
Atualmente, o município possui 115 meios de hospedagens, que comportam 6.444 leitos. Durante a Bauern, o órgão monitorou o preço praticado pelas instituições em sites de reservas e realizou o levantamento de valores adotados em outras épocas do ano. A ação teve o intuito de impedir que as hospedarias cobrem valores acima da margem limite de flexibilização, o que fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
“Quando o Sindicato recebeu a informação sobre o monitoramento do Procon, imediatamente entrou em contato conosco para demonstrar seu apoio e firmamos a parceria para, juntos, fiscalizarmos os meios de hospedagem. Essa atividade é importante porque garante uma imagem positiva para a cidade, onde o visitante é cobrado de maneira justa pela sua estadia no município”, explica o coordenador do Procon Petrópolis, Bernardo Sabrá.
De acordo com o presidente do Sind Petrópolis, Germano Valente, a oscilação de preços é uma prática comum e depende da demanda dos meios de hospedagem, mas o valor cobrado não pode ser abusivo. Durante a Bauern, por exemplo, as instituições denunciadas comprovaram que o valor cobrado na tarifa estava dentro do aceitável.
“Em Petrópolis temos uma hotelaria bem consolidada e um empresariado consciente, por isso acreditamos que não teremos problemas, mas é sempre importante que haja fiscalização. Caso o aumento abusivo seja constatado, nossa primeira ação será o de conversar com o gestor daquele local para mostrar a importância de estar dentro dos padrões de cobrança”, explica Valente.