• Dia do Comerciário é celebrado nesta segunda: Petrópolis é a casa de orgulhosos colaboradores do setor

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  • 17/10/2021 14:09
    Por Raphaela Cordeiro

    Petrópolis, a Cidade Imperial, conhecida por sua história que está diretamente ligada ao turismo, tem também em suas raízes a fama por ser a cidade do comércio. Tradicional por abrigar por muitos anos conhecidas fábricas de tecido, a cidade ainda é destino de quem quer renovar o armário.

    Além da tradição no comércio de roupas, Petrópolis faz muito sucesso por sua gastronomia. Exemplo disso, é a casa dos saborosos doces da Doces Húngaros, tradicional confeitaria, que tem história na cidade desde 1969. Herdada pela família Ferreira, o comércio traz orgulho há todos esses anos para as gerações que ficaram responsáveis por continuar dando o sabor único aos doces.

    História começou nos anos 50

    A história da confeitaria começou nos anos 50, com a imigração de um casal Húngaro ao Brasil. O confeiteiro Miklos Katona e sua esposa, Gabriela Katona, ensinaram seus dons às suas então colaboradoras Maria de Lourdes e Cacilda Ferreira. Na época, a magia acontecia em Teresópolis. Lá, Maria e Cacilda aprenderam as receitas e, mais tarde, Maria de Lourdes decidiu abrir seu próprio negócio, em 1962.

    Sete anos depois, a Doces Húngaros chegou à Petrópolis, primeiramente na galeria do Edifício Santa Inês, migrando em 1973 para a Rua Marechal Deodoro, endereço que é a casa dos doces até os dias de hoje.

    Marcelo Ferreira, filho de Cacilda Ferreira, conta que a família cuida da Doces Húngaros com muito amor e respeito pela marca até hoje.  “Falar da relação com a marca, é resumir toda a nossa existência. Tudo que conseguimos, que sentimos, que passamos, foi proporcionado por esse nome”, contou Marcelo.

    Marcelo e seus primos, José Vinícius Ferreira e Simone Ferreira, assumiram a honrosa missão de continuar o trabalho de seus pais. “São quase 60 anos de história onde toda a família se envolveu com o negócio. Nossos pais, tios e respectivas esposas, formaram a primeira geração. E assim, com mais de meio século de existência, temos o prazer de servir nossos clientes com nossas receitas”, contou.

    Família Ferreira em 1978. Marcelo, ainda bebê, no colo de sua mãe Cacilda.

    A família Ferreira tem, em sua história, a certeza da importância que tem para Petrópolis. Marcelo conta que sabe que a Doces Húngaros representa um pedacinho das tradições da nossa cidade. Isto porque a história da família reflete também a história de Petrópolis. “Ela já existia quando eu nasci. Eu, e meus primos e irmãos, fomos criados ao som das batedeiras, ao calor dos fornos e o aroma dos doces”, contou.

    Com o dia do comerciário sendo comemorado nesta segunda-feira (18), Marcelo lembra que os esforços são intermináveis, mas que valem cada investimento. “Essa é uma empresa familiar, onde nossos clientes são nossa família. Nossos colaboradores, são parte de nossa família. Eles brigam equitativamente, para manter nossa marca de pé, e somos gratos, muito gratos por isso”.

    A tia de Marcelo, Marlene Amorin, então esposa de seu falecido tio, Edgar Ferreira, é quem segue chefiando a cozinha, sempre com muito zelo. Edgar foi o responsável pelas receitas que são apresentadas até hoje aos clientes.

    Comércio ficará fechado nesta segunda-feira

    A Convenção Coletiva do comércio estipulou que todo ano, na terceira segunda-feira do mês de outubro, será celebrado o Dia do Comerciário em Petrópolis. Neste ano, a data será celebrada nesta segunda-feira, dia 18. O feriado é o dia de descanso para o setor que trabalha de domingo a domingo.

    Neste dia, todo o comércio ficará fechado. Dos estabelecimentos considerados essenciais, apenas as farmácias abrirão. Supermercados e lojas de departamento também estarão de portas fechadas.

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