Depois de um ano inaugurado, terminal Centro mantém lojas fechadas
O terminal Centro, reforma de R$ 1 milhão muito comentada na época, foi inaugurado em julho do ano passado. Passados 14 meses, as lojas continuam fechadas. Sabe lá Deus porque existe uma resistência interna na CPTrans de abrir a licitação para a ocupação dos espaços com lanchonetes e lojas de conveniência. Uma empresa deficitária que perde receita sem estar com os espaços alugados…
Cadê o BO?
Vereadores, na sessão seguinte à audiência pública, sobre moradia popular levantaram a lebre de que Rafael Miranda, da empresa AJR, de gestão condominial, que denunciou vazamento de gás no Vicenzo Rivetti pode estar mentindo. Isso, ainda que ele tenha dito que tem documentos enviados à Caixa comprovando que avisou sobre problemas. E os vereadores ainda questionaram porque o cidadão que fez a denúncia não registrou um boletim de ocorrência. Mas e os moradores que estão procurando os vereadores desde o início do ano denunciando más condições do conjunto? Teriam também de ir à delegacia fazer um BO?
Só com o nariz
Ah, mas se a gente não coloca a boca no trombone nada acontecia, né? Enfim, técnicos da Defesa Civil e da Secretaria de Obras e um representante da Caixa Econômica Federal vistoriaram o conjunto habitacional do Vicenzo Rivetti, no Carangola, após denúncias de vazamento de gás. Mas só foram no bloco 3 e disseram que, de fato, tem um leve odor de gás. Mas os moradores não ficaram satisfeitos, não. Pra vistoria os técnicos não levaram nem um equipamento. A vistoria foi feita com… o nariz! Mas, será que pelo menos tiraram as máscaras?
Data propícia
Porém, não pudemos deixar de notar que o lançamento do programa Casa da Gente e o anúncio das casas em Petrópolis veio justamente no dia em que foi tornado público – aqui pela Tribuna – do risco de explosão por vazamento de gás no Vicenzo Rivetti. E aí as redes sociais pegaram fogo, afinal, cobra-se agora construções que deem segurança, além das responsabilidades, da gestão passada e também do governo federal, via Caixa, na entrega dos apartamentos aos moradores.
Contagem
Petrópolis está há 259 dias sem prefeito eleito pelo povo.
Mudança envolve eleição
A mexida no secretariado com a Assistência Social sendo ‘dada’ ao Republicanos de Matheus Quintal, ele próprio secretário estadual do setor, pode influenciar nas eleições suplementares. O interino Hingo Hammes, que já anunciou que é candidato, pode afastar, com este acordo com o Republicanos, Elias Montes da disputa. Por outro, há quem aposte que com essa mudança foi costurado Elias Montes como vice de Hingo Hammes.
E o Leandro?
Agora, se confirmar Elias Montes vice de Hingo Hammes, vai ser a pernada da pernada na pernada no professor Leandro Azevedo. Ele tava costurando uma chapa com Elias Montes…
Pastor de volta
Confirmada a ‘transferência’ da Assistência Social de Yuri Moura, vereador, para Matheus Quintal, o vereador Eduardo do Blog pode assumir a pasta. Na verdade a estratégia é para fazer pastor Antônio Brito, hoje, suplemente, retornar ao legislativo e fortalecer o Republicanos. Sem contar que o forte na igreja Universal é o pastor Antônio Brito, ainda que não tenha tido votos suficientes para se eleger…
Já previsto
O vereador Yuri Moura não gosta nadinha que a gente fale nesses assuntos, mas não tem jeito… Porém, em muitos casos a gente até ajuda, afinal, HH não gosta de dar o braço a torcer e quando a gente antecipa ele até suspende algumas ações. Mas, vamos lá: dizem que a mudança na Assistência Social já era um desejo do interino Hingo Hammes há tempos e que ia ter uma reforminha de qualquer jeito, mas aí ele uniu o útil ao agradável e decidiu negociar uma estratégia com o Republicanos.
Só no zap
A nomeação do professor José Luiz, do Psol, como secretário de Educação e de Eduardo do Blog, como secretário de Assistência Social foi o assunto nos grupos de zap das pastas. Os comissionados avaliam quem é da cota de quem para saber quem sai junto com os secretários que podem ser dispensados.
Na justiça
Essa semana, o deputado Hugo Leal, relator-geral do Orçamento 2022, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro em uma ação de improbidade administrativa. Ele foi condenado a ressarcimento do erário público, entendimento do juiz Bruno Bodart, da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital. O processo é da época em que Hugo presidiu o Detran e contatou um serviço de disque-denúncia sem licitação. Cabe recurso e Hugo alega que foi orientado por órgão técnico do Detran sobre a legalidade do procedimento que evitara a interrupção do serviço. A contratação foi no valor de R$ 700 mil.
Maré de azar
Se já não bastasse isso ainda levou a seguinte alfinetada do vereador Marcelo Lessa: “é um deputado caro para a cidade. Em 14 anos, de R$ 411 milhões que podia mandar de verba para cá só encaminhou R$ 32 milhões”. Em tempo: Lessa não esconde de ninguém que é candidato a federal.
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