• O entendimento para ser feliz

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  • 26/05/2017 08:00

    As alegrias, os momentos de recordação nos sensibilizam, nos trazem à lembrança algumas partes de nossa vida; as reuniões familiares, os desafetos, os desconsolos, as condições de vida, as premências do viver, as exigências dos momentos a suprirem as necessidades que se acumulam em torno de nós. Muitas e muitas são as recordações. Os alegres momentos se tornam pautas preciosas a serem lidas e revistas. Tornam-se, todas, manifestações de nossas almas. 

    Sabemos que muitas criaturas trazem consigo fortes impressões e tendências à renovação espiritual, à busca por alguma coisa que as fortaleça e contribua a si mesmas e às suas famílias. Muitos de nós entramos, por vezes, em desacordo com aqueles que estão à nossa volta, por não pactuarem das mesmas idéias ou dos mesmos programas do viver. Isto nos traz dificuldades, distúrbios e, muitas vezes, tristezas. Mas, acima de tudo, as consolações que encontramos, os entendimentos que nos esclarecem, a força que imprimimos a nós em Espírito, ajudam-nos a que busquemos as locuções espirituais mais necessárias no aprofundamento evangélico.

    A busca por um programa de entendimento espiritual contribui, grandemente, para um alargamento da nossa visão, da nossa compreensão e, também, da justiça, tão contestada por nós, por termos ainda uma visão acanhada da verdadeira justiça, a divina. Sim, porque deste modo, aprendemos a aceitar e a compreender mais, a tolerar muito mais, a ceder e lidar melhor com toda e cada criatura. Todos os momentos de alegres confraternizações ajudarão muito a toda a família, pois, com uma convivência mais próxima e constante as barreiras tenderão a cair e o conhecimento mais íntimo de cada um, por estarem envolvidos com os objetivos de quaisquer que sejam estes momentos, facilitará as proximidades e um maior entrelaçamento das almas. De modo geral, unimo-nos a amigos para festejos, muitas vezes, infundados. Mas, o Natal, por exemplo, significa muito mais: a força do Bem Maior, da Justiça, da Verdade e da Humildade a se refletirem em cada um de nós, em cada povo, em cada lar e em cada consciência. Este o verdadeiro significado da vinda do Mestre.

    Se não nos compreendermos, intimamente, dentro de um propósito divino e espiritual, como entender todas as outras criaturas? Como poder participar da vida em frequência mais elevada? Afinal, a família é uma organização divina, proposta do Criador a unir Seus filhos, proporcionando um maior entendimento e atrelando-nos nas redes da amizade e do amor universal.

    Irmãos, cada um de nós detém grandes potenciais, porém, nem sempre os utilizamos, por não sabermos que existem. Entretanto, por inércia, por falta de vontade e displicência, deixamos a vida correr, adequando-nos ao prosseguimento diário, sem sequer ponderar sobre essa constância que nos faz vivos e atuantes a cada forte impulso de nossas almas, a que possamos ser veículos a buscar a fonte infinita da Luz Maior. 

    A alegria nos contamina, tornando-nos mais felizes e plenos, quando conseguimos harmonizar-nos uns com os outros. A realidade atual, difícil de convivências pacíficas e honestas, precisa ser aceita com ponderação e paciência, a que a convivência entre as almas seja mais calma e compreensiva, principalmente, com aqueles que estão participando dos colóquios humanos e emocionais, a que saiamos todos melhores do que quando aqui chegamos. Por isso, a necessidade de procurarmos compreender mais os irmãos que caminham juntos nesta estrada cármica. 

    Deus É justiça, amor e verdade e a Ele, irmãos, peçamos que possa iluminar esta esfera, ajudando as almas fugidias e distantes do Evangelho Cristão a se fazerem abertas às intuições do Alto, proporcionando, com isto, melhores caminhos a cada uma delas e àqueles que estão compartilhando as mesmas estradas e dificuldades. 

    Que Jesus, Mestre de Nazaré, nos ilumine!


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